Dia 28 de abril, dia de São Luís Maria Grignion de Montfort

28-04-2013 19:30

 

História de vida de São Luís Maria Grignion de Montfort – Parte I

 “Deus Pai juntou todas as águas 
e chamou-as ‘mar’. 
De igual modo reuniu todas as graças 
e chamou-as ‘Maria’.” 
(São Luís Maria Grignion de Monfort, “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, Capítulo segundo [23].)

A história de sua vida no-lo mostra continuadamente enlevado pelos encantos da Virgem Santíssima, vivendo sob a sua dependência, entregando-se a Ela de corpo e alma, e buscando receber tudo da sua mão maternal, para, por meio dela, elevar-se à mais alta santidade. O ideal de São Luís G. de Montfort é conduzir as almas a Jesus Cristo por Maria.

I. A infância de São Luís

Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu.

O pensamento de Maria encantou os primeiros anos de Luís Grignion de Montfort. O amor desta boa Mãe parece ter nascido junto com Ele”, – diz seu historiador Blain. “Desde a mais tenra infância, Luís não teve outro prazer que pensar em Maria e em seu amor”.

“Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do Céu”.

“Nestes momentos – escreve M. Blain, que foi o seu companheiro de infância – o jovem Grignion parecia não conhecer mais ninguém e estar numa espécie de sublimação dos sentidos, pois rezava numa imobilidade completa, horas a fio”.

A devoção precoce de São Luís Grignion tinha já desde o início uma característica, que se desenvolveu através dos anos: o abandono completo à Virgem Santa, a confiança ilimitada em sua bondade maternal. Maria Santíssima era, antes de tudo, sua “Mãezinha querida”, ou sua “boa Mãezinha”, a quem Ele ia pedir tudo o que desejava.

Outra característica da sua devoção, desde a infância, é que ela era sobremaneira comunicativa. O menino experimentava grande alegria em ouvir falar, e em falar Ele mesmo da sua “Mãezinha celeste”.

Enviado para Rennes, onde devia concluir o curso ginasial no Colégio dos Jesuítas, o seu amor à Santíssima Virgem foi crescendo dia por dia. Aí entrou na Congregação Mariana, estabelecida no Colégio, tornando-se logo um congregado exemplar e zeloso.

Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem.

O seu condiscípulo Grandet nos fala da inesgotável caridade do jovem congregado. “Ajudava a todos os seus colegas – diz ele – e os assistia em tudo o que lhe estivesse ao alcance; e quando não tinha mais nada para lhes dar, esmolava para eles nas casas dos ricos”.

Este tempo da mocidade, tão repleto de perigos passou-o Montfort sem uma alteração sequer em sua amável e sorridente pureza. Senhor de seu coração, ele o guardava para a Mãe celeste.

– “Não sei – diz o seu condiscípulo Blain – se lhe custou guardar o voto de castidade e se teve grandes combates a sustentar contra o mundo, a carne e o demônio; o que sei é que, antes de sua entrada em São Sulpício, ele ignorava por completo toda a maldade. Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem. Falando-lhe eu um dia de tentações contra a bela virtude, ele nada compreendeu, e disse-me não saber o que era aquilo…”.

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Fonte de consulta:

O Segredo da Verdadeira Devoção para com a Santíssima Virgem Segundo
São Luís Maria Grignion de Montfort 
Pe. Júlio Maria de Lombaerde, S. D. N. 
Co-edição:
Edições Santo Tomás 
Fraternidade Arca de Maria 
Serviço de Animação Eucarística Mariana

Extraído do site Espaço James