PADRE GABRIELE AMORTH
Famoso Exorcista da diocese de Roma
CONFISSÕES DO INFERNO AO MUNDO CONTEMPORÂNEO
As Revelações Através dos Padres Exorcistas
A REALIDADE DO MALIGNO
Este livro foi publicado, doze anos depois dos acontecimentos (ocorridos em 1975), é um grito de alarme aos suficientes que tudo explicam por causas naturais. Revela uma realidade hedionda, um mundo em permanente trabalho de destruição, que quer aprisionar as almas nas trevas e conseguir a sua condenação. Esses agentes do reino negro em expansão, falam do que estão a fazer, do que fizeram e do que planejam.
Tudo se passa no tempo do Papa Paulo VI, um homem de dores, e muito do que se diz refere-se àquela circunstância. No entanto, por cima disso, desfila um horizonte de destruição e negrura, uma aposta de demolição e uma raiva sem fim contra a humanidade e o Criador. O livro não perdeu a atualidade: antes a ganhou, dado o sentimento do mundo que proclama abertamente a morte de Deus e do diabo. Na realidade, nem o Criador se apagou, nem a má criatura desapareceu: antes, trabalha para a perdição da Igreja e dos homens, com uma inteligência e eficácia inquietantes.
Os documentos no princípio e no fim desta obra, servem para mostrar que não se trata de uma história fabricada por alucinados na Suíça. É uma história real, verificável, inquietante, misteriosa, que nos lembra as terríveis palavras de Nossa Senhora de Fátima: “Vão muitas almas para o inferno porque não tem quem reze por elas”. Esse sítio existe e desse poço infernal espalha-se um mal que invade as mentes, as instituições e a terra. Leiamos com atenção e, como diz São Paulo referindo-se aos carismas, retenhamos o que é útil, o que é bom, o que é salvífico e nos pode ajudar na nossa vida de todos os dias.
Não nos fixemos nos pormenores, nas pequenas coisas; consideremos antes as grandes linhas e o sofrimento desta alma. Sofrimento real, terrível, medonho. Pensemos no nosso próprio sofrimento, tantas vezes exagerado para inglês ver. E se tivéssemos uma coisa assim?
Elevemos o nosso espírito a Deus, numa oração profunda e verdadeira, peçamos por todos, invoquemos o Espírito Santo e... assim, com esta disposição, de entendimento aberto, comecemos a leitura.
PREFÁCIO
A MINHA EXPERIÊNCIA
(Testemunho do editor Bonaventur Meyer)
A par do grande número de casos de possessão, que chegaram até nós pela Sagrada Escritura, são muitos os textos literários que através dos séculos dão testemunho de tais fatos. O holandês W. C. Van Dam, na sua obra modelar Demônios e Possessos (Pahloch Editora, 1970) cita mais de duzentos livros diferentes, que dão testemunho desta realidade.
No ano de 1947, tomei conhecimento de um caso de possessão e pude verificar como da mesma pessoa se emitiam vozes estranhas e como a aspersão com água benta provocava uma imediata reação de repulsa.
Em 1975, assisti a um exorcismo de sete pessoas possessas, numa Igreja em Itália. Presenciei as reações dos pobres possessos durante o exorcismo. Além disso, vi o seu comportamento durante a recepção dos Sacramentos, a sua oposição e, finalmente, a sua capitulação perante o Santíssimo Sacramento. As pessoas assim atormentadas tinham vindo, por sua livre vontade, para serem exorcizadas por um Padre piedoso, “porque procuravam um alívio, que ninguém mais lhes poderia dar”, como elas próprias me confiaram.
Uma das possessas, que fora dos exorcismos se comporta como qualquer outra pessoa, mostrou-me cicatrizes nos seus braços, e explicou-me que durante 25 anos consultara médicos e professores de Medicina, mas ninguém tinha conseguido aliviá-la, a não ser aquele Padre, homem Santo, que na Igreja recitara um exorcismo. Esse Padre, homem piedoso e de alma fervorosa, proibiu-me de revelar o seu nome, dado que o Episcopado, por causa do ataque da imprensa atualmente generalizado em quase todo o mundo, não autoriza o Grande Exorcismo com que se expulsam os demônios e, além disso, impõe ao exorcista o maior silêncio para que nada seja tornado público.
Apesar de a Bíblia referir cerca de 70 vezes o inferno e mais vezes ainda o demônio, encontramos na Igreja atual Bispos competentes, professores de Teologia tolerantes, que negam a existência pessoal do demônio, e com ela, a existência do inferno e também a existência de todo o mundo Angélico.
SOBRE A POSSESSA
A propósito da possessa que este livro refere, chegou-se há pouco, mais uma vez, à conclusão de que no caso desta mulher e mãe se trata de uma alma reparadora, que desde os 14 anos é atormentada por pavorosos estados de angústias e períodos de insônia total. Foi tratada pelos métodos mais modernos da Medicina e da Psiquiatria durante as suas oito permanências em clínicas. Quando, depois do mais rigoroso tratamento, lhe deram alta, considerando-a como um caso inexplicável, um exorcista conhecido comprovou casualmente a possessão de um modo inequívoco.
Após um exorcismo, que contou com a colaboração de vários Sacerdotes, realizado num lugar de Aparições da Virgem (Fontanelli Montichiari, em Itália), tanto os demônios (anjos caídos) como almas danadas (pessoas condenadas) foram obrigados, por ordem da Santíssima Virgem, a fazer importantes revelações dirigidas à Igreja atual.
Tendo convidado vários Bispos e representantes da Psiquiatria e Medicina para assistirem a um exorcismo, realizado em 26 de abril de 1978, dia da Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho, estiveram em minha casa, para a realização do exorcismo, seis Sacerdotes e também o psiquiatra francês Dr. M. G. Mouret, director clínico do hospital psiquiátrico de Limoux (França) possuidor de grande experiência em tais fenômenos.
Depois do exorcismo de três horas, com muitas revelações saídas da boca da possessa antes e após o exorcismo, o Dr. Mouret deixou por escrito o seu testemunho, afirmando que no caso presente não se tratava nem de esquizofrenia, nem de histeria, mas sim do controle da pessoa por uma força exterior, que a Igreja Católica apelida possessão.
Esta mulher, possessa e mãe de quatro filhos, é continuamente atormentada até ao limite das suas forças. Apesar disso, procura cumprir o melhor possível os seus deveres familiares. O fardo monstruoso, os tormentos causados pelos demônios que lhe perturbam o sono noturno, as continuas revelações feitas pelos espíritos, significam um martírio permanente. O seu único alívio vem daqueles Sacerdotes que, contrariando as tendências atuais, se compadecem do seu estado, lhe ministram os Sacramentos e recitam o Exorcismo.
Mas já em 25 de abril de 1977, por disposição da Divina Providência, tinha visitado a possessa e assistido a um exorcismo, acompanhado pelo prelado Professor Dr. Georg Siegmund, de Fulda. Como docente, formara gerações de Sacerdotes e também como teólogo, filósofo e biólogo, publicara já um grande número de trabalhos científicos, de tal modo que o físico de renome mundial, o cristão evangélico Pascal Jordan, qualificou-o como um dos filósofos e teólogos mais importantes da atualidade.
Sem tomar posição relativamente ao conteúdo das revelações demoníacas, o Prof. Siegmund atesta no epílogo: “Relativamente à pessoa, estou convencido de que não se trata, nem de uma histérica, nem de uma psicopata ou de uma doente psíquica, o que, aliás, já foi também confirmado por médicos especialistas. Os seus fenômenos de possessão, como eu próprio pude observar, dão a impressão de se tratar de possessão autêntica. Ela e também a sua família sofrem, pois que a autoridade competente, impede uma verdadeira assistência espiritual, por receios, aliás, compreensíveis, numa época em que reina a negação do espiritual”.
No seu testemunho, o Prof. Siegmund refere-se ao número sempre crescente de pessoas, mesmo nas escolas superiores de Teologia, que negam a existência de satanás e dos Anjos. A esta atitudesegue-se a destronização do Altíssimo.
Bonaventur Meyer
A VIDA POSSESSA
Embora a senhora em causa, devido ao seu estado de saúde e à grande distância e isolamento da sua aldeia natal só tivesse freqüentado a escola primária, possui inteligência acima da média, compreensão rápida e boa memória. Da sua biografia, que ela própria escreveu à máquina, extraímos as seguintes passagens (por motivos compreensíveis omitimos nomes e lugares e, por questões de espaço, abreviamos as descrições).
“Os meus pais viviam numa pequena quinta. O lugar é muito isolado. Nasci na Suíça alemã, em 1937, no Domingo do Santo Escapulário, dia em que a admissão das crianças na Congregação do Escapulário era solenemente festejada. Fui batizada na terça-feira seguinte. Diz a minha mãe que eu, em bebê, chorava muito e dormia excepcionalmente pouco. Pensavam, no entanto, que isso era devido a problemas intestinais, mas nunca foi possível fundamentar essas conjecturas dum modo satisfatório. Na primavera de 1944, comecei a freqüentar a escola. Era uma criança tímida e muito calma. Aprendia com facilidade. A leitura, a escrita e as contas, não apresentavam qualquer dificuldade para mim. O meu lugar preferido era à beira do ribeiro, na erva e junto das flores. Muitas vezes juntava-me com outras crianças e gostávamos de agitar as pernas dentro da água. As nossas conversas eram iguais às de qualquer criança desta idade. Também falávamos, às vezes, de assuntos de caráter religioso, do Céu, do inferno, do Purgatório. Fiz a primeira Comunhão em 1946. Levei esse ato muito a sério e preparei-me o melhor que pude. Dum modo geral, posso dizer que o tempo escolar passou sem incidentes dignos de nota. Desde muito nova acompanhava os meus pais ao campo, onde procurava ser útil. Os meus irmãozitos exigiam muito tempo e trabalho. Depois da minha primeira Comunhão passei a ir quase diariamente à Missa e à Sagrada Comunhão. Tinha, então, a sensação, quando lia o meu Missal negligentemente ou rezava menos, de que as graças eram menos abundantes. Aos treze anos, tive que agüentar ataques mais ou menos duros doutras crianças. Cochichavam que eu era uma “beata” e que queria ir para freira. Senti-me profundamente envergonhada mas, referindo-se ao fato, a minha avó disse-me: “Ora, não dês ouvidos às outras crianças. Elas não sabem o que dizem. O que importa, é que Deus esteja contente contigo.” Gostava muito de ir à Igreja e, quando na Missa solene, o coro entoava cânticos, os altares estavam ornados de flores e o cheiro do incenso se espalhava, tinha a impressão de que todos os que se encontravam estavam muito próximo do Céu.
ACEITAR A VONTADE DE DEUS
“Era o começo da insônia total e, o mais simples era aceitar a vontade de Deus. Mais tarde, compreendi que me envolvia e revolvia nesta cruel obscuridade, sem encontrar uma saída. Este tormento era o meu quinhão, dia e noite, e ninguém podia ajudar-me. A minha madrinha acompanhou-me ao médico, que ficava muito distante. Ele disse que eu tinha apanhado uma inflamação nos rins e na bexiga, e que isso atacara o sistema nervoso. Receitou-me medicamentos, mas continuei a piorar e algum tempo depois, o médico mandou-me para o hospital”.
Deste modo, esta pobre criança foi submetida, desde os catorze anos, ao mais duro dos martírios. Passou os anos seguintes ajudando nos trabalhos domésticos, sendo essa atividade apenas interrompida pelos tratamentos médicos e por curtas estadias no hospital. Como se esses sofrimentos não bastassem, teve que mandar arrancar os dentes porque um médico pensou que eles eram a causa dos seus sofrimentos. Isto, porém, não levou a nenhuma mudança no seu estado; foi apenas, para a pobre, um sofrimento suplementar.
A Divina Providência deu-lhe então um homem sem fortuna, mas honesto. Casou com ele em 1962, embora a princípio a família a tivesse dissuadido de o fazer. Esta mulher e mãe, na casa dos quarenta anos, deu à luz quatro encantadoras crianças. Durante a gravidez e os partos não experimentou quaisquer melhoras nos seus inexplicáveis sofrimentos. Pelo contrário. Mais enfraquecida que nunca, foi levada para clínicas e casas de repouso, mas por fim os especialistas de uma clínica de grande nomeada, mandaram-na para casa, como uma pessoa mentalmente sã, mas considerando-a um caso inexplicável.
Injeções, eletrochoques e outros tratamentos, ocasionaram-lhe maiores e insuportáveis sofrimentos, interrompidos apenas por fugidios raios de luz. Por volta de 1972, (então com 35 anos), registrou ligeiras melhoras. Ela escreveu a este propósito:
“Descobriu-se, por acaso, que sofria duma falta total de fósforo. Tomei umas cápsulas e, de fato registraram-se melhoras, no meu estado geral. Até que ponto era fósforo, até que ponto era a vontade de Deus que me dava finalmente alívio? Não sei! Consegui dormir, se é que se pode chamar dormir a um mero passar pelo sono ou, quando tudo ia pelo melhor, dormitar. Os estados de angústia eram cada vez mais raros, sentia de novo vontade de rir e podia já fazer normalmente os meus trabalhos caseiros. O meu marido andava radiante, mas não havia ninguém que se sentisse mais aliviado do que eu. Podia ter novamente dois filhos comigo, o que me dava uma enorme alegria. Louvei e glorifiquei o Senhor por ter sido finalmente liberta, mas nem por isso deixei de compreender que o sofrimento, por maior e mais esmagador que seja, pode ser sempre uma graça. Por isso, pensava muitas vezes que Ele sabia a razão de me ter conduzido através desta noite.”
EXORCISMOS E REVELAÇÕES
Em 1974, sobreveio uma grave recaída.
“A minha irmã levou-me a casa de um bom homem que já tinha prestado ajuda a muitas pessoas. Na sua presença, senti bruscamente uma sacudidela no braço, sem que eu o tivesse movimentado. O homem disse de repente: 'Penso que a senhora está possessa. Em seguida, fui ter com um Sacerdote, que se mostrou muito cético, mas que apesar disso, fez um exorcismo. Então, ele declarou-me que todos os sinais indicavam que se tratava de possessão.”
Finalmente, depois de difíceis exorcismos e de muitas orações, um exorcista experimentando conseguiu romper a barreira. Depois de vários exorcismos, os demônios e as almas condenadas, com certos intervalos, foram-se revelando. Conseguiu-se mesmo uma libertação temporária, mas todos os demônios voltaram. Pediu-se a um Bispo para dar autorização a um exorcismo oficial e para tomar a responsabilidade. No dia 8 de Dezembro de 1975, cinco exorcistas obtiveram autorização para o Grande Exorcismo. Seguiram-se outros, de caráter mais limitado, em que estiveram presentes, no máximo, três Padres. As revelações feitas no decurso destes exorcismos pelos demônios, sob as ordens da Santíssima Virgem, são as que se encontram na presente obra.
SITUAÇÃO PRESENTE
Os pais confirmaram, em algumas frases escassas e sucintas, certas datas da vida da sua filha. Tanto eles como ela ignoram até 1974 a origem dos seus indizíveis sofrimentos. Tudo tentaram, quer através da Medicina, quer da Psiquiatria, para que a filha pudesse ter alívio e curar-se. Tudo em vão. Restou-lhes unicamente o caminho da oração.
O que mais impressiona na casa paterna é a simplicidade e o horror a qualquer idéia de maravilhoso e espetacular. A origem dos sofrimentos da filha é para eles inexplicável e entregam-se confiantemente à oração, numa submissão total à vontade de Deus. Os numerosos documentos, como cartas, registros gravados e fotografias tiradas durante os exorcismos, estão à disposição da Igreja, para uma investigação canônica.
A Divina Providência nem sequer permitia os seus amigos ou vizinhos se interessarem sobre o que estava a passar-se. A sua possessão só se manifesta na sua vida interior e, embora seja cruelmente atormentada durante noites inteiras, pode durante o dia desempenhar as suas tarefas domésticas.
Desde 1975 que não freqüenta a Igreja e é horrivelmente assediada pelos demônios, em diversas partes da Santa Missa, à benção ou quando se encontra em contato com relíquias ou objetos bentos. Sempre que possível, é semanalmente visitada por um Sacerdote que lhe ministra os Sacramentos.
OS PLANOS DE DEUS
Os sofrimentos expiatórios que esta mulher aceita com tanta generosidade, a miséria interior que suporta e o total abandono em que vive, particularmente nos dias que se seguem aos exorcismos, em união com os sofrimentos de Cristo, com a sua agonia e abandono, decerto muito contribuirão para a salvação das almas.A grande preocupação desta alma reparadora é a de não entravar, por sua culpa, as revelações feitas ao nosso tempo, pelos demônios, sob as ordens da Rainha do Céu e da Terra, e não permitir assim que, por negligência e descuido, muitas almas, que poderiam salvar-se, sejam condenadas para sempre.
Pedimos a todos os leitores destas linhas uma oração muito especial por intenção desta alma tão sacrificada.
Introdução aos exorcismos.
Lamentavelmente temos que admitir que a grande maioria dos cristãos, há pelo menos três décadas,vem se tornando apóstatas da verdadeira fé e Religião que receberam de seus antepassados. Alguns por desinformação (falta da autêntica catequese) e outros por fraqueza e impiedade (julgaram e condenaram) terminaram se afastando da Igreja fundada por CRISTO (a única) e entregue a S. Pedro para conduzi-La (Mt. 16,18).
Além disso, também esta mesma Igreja (Católica Apostólica Romana), em nome de uma “abertura ao mundo” (inculturação) e de Sua conseqüente “modernização”, para adaptar-se aos “modismos correntes”, terminou, em sua grande parte, apostatando. E como isto se torna evidente? De muitas formas, dentre elas, a seguinte: A clara desobediência ao santo Evangelho, a autêntica Palavra viva de DEUS!
Exemplificando: Nos dias de hoje, a grande maioria dos eclesiásticos não acredita mais na existência do demônio! Os senhores bispos, de maneira quase geral, não nomeiam mais sacerdotes exorcistas em suas dioceses; o que é um dever de fé deles. E por que não fazem mais isso? A conclusão é lógica e cristalina: Porque não acreditam mais que exista, aqueles que deveriam ser expulsos, ou seja, os invasores (demônios).
Vejamos sobre esse assunto o que nos diz o Padre Gabrielle Amorth, exorcista da Diocese de Roma, a diocese do Papa:
- É dever dos bispos nomear exorcistas?
Pe. Amorth: Sim. Quando um sacerdote é eleito bispo, encontra-se ante um artigo do Código de Direito Canônico que lhe dá autoridade absoluta para nomear exorcistas. A um bispo o mínimo que se pode pedir é que tenha assistido pelo menos a um exorcismo, dado que deve tomar uma decisão tão importante.
Infelizmente, não acontece quase nunca. Mas se um bispo se encontra ante uma solicitação séria de exorcismo – ou seja, feita não por um maluco – e não toma providências, comete pecado mortal. E é responsável por todos os terríveis sofrimentos daquela pessoa, que as vezes duram anos ou uma vida, e que teria podido impedir.
- Está dizendo que a maior parte dos bispos da Igreja Católica está em pecado mortal?
Pe. Amorth: Quando eu era pequeno, o meu velho pároco ensinava-me que os Sacramentos são “oito”: o “oitavo” é a ignorância. E o “oitavo” Sacramento salva mais que os outros sete juntos. Para cometer pecado mortal é preciso uma matéria grave, mas também o pleno conhecimento e o deliberado consentimento.
Essa omissão de ajuda por parte de muitos bispos é matéria grave. Mas esses bispos são ignorantes: não há portanto deliberado consentimento e pleno conhecimento.
- Mas a fé permanece intacta, isto é, permanece uma fé católica, se alguém não crê na existência de satanás?
Pe. Amorth: Não. Conto-lhe um episódio: Quando encontrei pela primeira vez o Pe. Pellegrino Ernetti, um célebre exorcista que exerceu o ministério por quarenta anos em Veneza, disse-lhe:
--- Se eu pudesse falar com o Papa, eu lhe diria que encontro demasiados bispos que não crêem no demônio.
Na tarde seguinte, o Pe. Ernetti veio até mim, para me dizer que de manhã tinha sido recebido por João Paulo II.
--- Santidade, dissera-lhe, há um exorcista cá em Roma, Pe. Amorth, que se o visse Lhe diria que conhece demasiados bispos que não crêem no demônio.
O Papa respondeu-lhe: --- Quem não crê no demônio, não crê no Evangelho!
Eis a resposta que Ele deu, e que eu repito.
- Ou seja: a conseqüência é que muitos bispos e muitos padres não seriam católicos?
Pe. Amorth: Digamos que não crêem numa verdade evangélica. Portanto, sendo o caso, eu os acusaria de propagar uma heresia. Mas fique claro que alguém é formalmente herege se é acusado de alguma coisa, e permanece no erro.
Hoje, ninguém, pela situação que há na Igreja, acusa um bispo por não crer no diabo, nas possessões demoníacas e por não nomear exorcistas, porque não crê.
Contudo, eu poderia dizer-lhe muitíssimos nomes de bispos e cardeais que logo que foram nomeados para uma diocese, tiraram à todos os exorcistas tal faculdade (de exorcizar); ou bispos que sustentam abertamente: “Eu não creio “nisso”, são coisas do passado” Por quê? Infelizmente porque houve a influência perniciosíssima de certos biblistas; e poderia citar-lhe muitos nomes ilustres (“doutores”... “teólogos modernistas”...). Nós que tocamos todos os dias o mundo sobrenatural, sabemos quem meteu a colher em tantas reformas litúrgicas... concluiu o Pe. Amorth.
Portanto, a grande maioria dos bispos agindo assim, passam essa absurda incredulidade, não só aos sacerdotes, mas a todo o seu rebanho; os fiéis. Também por esse esfriamento na fé, não alertam mais os católicos para a maléfica ação dos inimigos da nossa salvação, e conseqüentemente para a gravidade do pecado, por eles inspirado. Com isso a proteção contra eles é abandonada, e as poderosas orações como as de São Miguel Arcanjo, São Bento e tantas outras, são esquecidas; assim como também a necessária freqüência ao Sacramento da Reconciliação (confissão).
Todas essas importantes armas, nesse combate incessante, contra esses terríveis e pérfidos inimigos de nossa passagem por este vale de lágrimas, rumo aos Céus.
Então, por via de conseqüência, absurdamente, terminam, com esse descaso, ajudando aos demônios, porque os mantém no estado que mais buscam, ou seja, o anonimato e o escondimento. E assim poderem agir, livres e impiedosamente, sem serem molestados.
Se numa guerra, não se tem consciência do inimigo e de seu poder de fogo, todos se tornam presas fáceis.
Porém, o mais grave é que com esses atos e omissões, desmentem e até traem o próprio SENHOR que os salvou e os constituiu em dignidade, pois ignoram as santas Palavras do Evangelho, quando elas afirmam claramente:
“Em seguida, JESUS foi conduzido pelo ESPÍRITO ao deserto para ser tentado pelo demônio.
Jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome. O tentador aproximou-se DELE e LHE disse: “Se és FILHO de DEUS, ordena que estas pedras se tornem pães.” JESUS respondeu: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que procede da Boca de Deus” (Deut. 8,3).
O demônio transportou-O à Cidade Santa, colocou-O no ponto mais alto do Templo e disse-LHE: “Se és FILHO de DEUS, lança-TE abaixo, pois está escrito: ELE deu a Seus Anjos ordens a Teu respeito; proteger-Te-ão com as mãos, com cuidado, para não machucares o Teu Pé em alguma pedra.” (Sal. 90,11s). Disse-lhe JESUS: “Também está escrito: Não tentarás o SENHOR teu DEUS” (Deut. 6,16).
O demônio transportou-O uma vez mais, a um monte muito alto, e LHE mostrou todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-LHE: “Dar-Te-ei tudo isto se, prostrando-TE diante de mim, me adorares.” Respondeu-lhe JESUS: “Para trás, satanás, pois está escrito: Adorarás o SENHOR teu DEUS, e só a ELE servirás” (Deut. 6,13).
Em seguida, o demônio o deixou, e os Anjos aproximaram-se DELE para servi-LO” (Mt. 4, 1-11)
“Pela tarde, apresentara-LHE muitos possessos de demônios. Com uma Palavra expulsou ELE os espíritos e curou todos os enfermos” (Mt. 8,16).
“No outro lado do lago, na terra dos gadarenos, dois possessos de demônios saíram de um cemitério vieram-LHE ao encontro. Eram tão furiosos que pessoa alguma ousava passar por ali. Eis que se puseram a gritar: “Que tens a ver conosco, FILHO de DEUS? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?" Havia, não longe dali, uma grande manada de porcos que pastava. Os demônios imploraram a JESUS: “Se nos expulsas, envia-nos para aquela manada de porcos.” - “Ide”, disse-lhes. Eles saíram e entraram nos porcos. Neste instante toda a manada se precipitou pelo declive escarpado para o lago, e morreu nas águas. (Mt. 8,28-32)
“Logo que se foram, apresentaram-LHE um mudo, possuído do demônio. O demônio foi expulso, o mudo falou e a multidão exclamava com admiração: “Jamais se viu algo semelhante em Israel”. (Mt. 9, 32-33).
“JESUS reuniu SEUS doze discípulos. Conferiu-lhes o Poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade.” (Mt, 10,1).
“Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça daí!” (Mt. 10,8).
“E tu, Cafarnaum, serás elevada até o Céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os Milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia.” (Mt. 11,23).
“Mas, se é pelo ESPÍRITO de DEUS que expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de DEUS.” (Mt. 12,28).
“Quando o espírito impuro sai de um homem, ei-lo errante por lugares áridos à procura de um repouso que não acha. Diz ele, então: Voltarei para casa donde saí. E, voltando, encontra-a vazia, limpa e enfeitada. Vai, então, buscar sete outros espíritos piores que ele, e entram nessa casa e se estabelecem aí; e o último estado daquele homem torna-se pior que o primeiro. Tal será a sorte desta geração perversa.” (Mt. 12, 43-45)
“JESUS respondeu: “O que semeia a boa semente é o FILHO do homem. O campo é o mundo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino. O joio são os filhos do maligno. O inimigo, que o semeia, é o demônio. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os Anjos. E assim como se recolhe o joio para jogá-lo ao fogo, assim será no fim do mundo, O FILHO do homem enviará seus Anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal e os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então, no Reino de seu PAI, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos, ouça.” (Mt.13, 37-43)
Está aí irmãos, uma breve amostra da verdade, o demônio não só existe, como também é ardiloso e poderoso, principalmente para agir naqueles que o desconhecem e desmentem a sua existência; isso já é ação dele.
Portanto, muito cuidado em dar ouvidos e seguir aqueles que atendem contra o Evangelho, pois esses se não fizerem à tempo uma sincera conversão, encaminham-se para aumentar o contingente dos cismáticos; não importa quem sejam ou que cargo ocupem na hierarquia da Igreja. Devemos seguir sim, e ser obediente, aos eclesiásticos que se mantiverem fiéis ao Evangelho em toda a sua totalidade e abrangência, e ao Santo Padre, o Papa Bento XVI. Cuidado para que não vos enganem!
Pelo fato de que DEUS é Onisciente, Onipotente, Onipresente e PAI, sempre vem um socorro de Seus filhos e de Sua Igreja, mesmo, como tem acontecido nas últimas décadas, que tenha de se valer de sinais sobrenaturais, tais como Aparições de NOSSA SENHORA, Locuções interiores de JESUS e tantos outros sinais, como veremos a seguir:
- Este episódio sobrenatural que transcrevemos, trata-se de uma seqüência de exorcismos que foram levados a efeito por uma equipe composta de oito Sacerdotes-exorcistas, cujos nomes elencaremos abaixo:
- Padre Albert d’Arx, Niederbuchisten
- Padre Arnold Egli, Ramiswil
- Padre Ernest Fischer, Missionário, Gossau
- Padre Pius Gervasi, OSB, Disentis
- Padre Karl Holdever, Pied
- Padre Gregor Meyer, Trimbach
- Padre Robert Rindere, CPPS, Auw
- Padre Louis Veillard, Cesneux-Péquignot
Com exceção do Pe. Ernest Fisher, alemão, todos os demais são suíços.
O Pe. Gregor Meyer foi citado, mas não participou dos exorcismos, porém conhecia muito bem a senhora que foi vitima da possessão, pois fora seu diretor espiritual durante algum tempo.
Também não foram citados dois outros Sacerdotes, de nacionalidade francesa, mas que também participaram dos exorcismos.
Alguns testemunhos importantes sobre o fato que se segue:
1. Padre Arnold Renz.
Devido ao empenhamento de um irmão espiritual da Companhia de JESUS, Padre Rodewyk, S.J. acedi a um convite para me deslocar à Suíça, onde, juntamente com outros Padres, fiz cinco exorcismos, seguindo o método de S.S. Leão XIII.
De acordo com a minha experiência nestes assuntos, estou convencido de que, no presente caso, se trata de possessão e que as revelações feitas pelos demônios, resultam do comando e da coação evidente de um Poder Superior. Isso não impede que os demônios resistam continuamente a essa imposição. O calvário extremamente doloroso da possessa, desde há vinte e quatro anos, a sua aceitação dos sofrimentos enviados por DEUS, as muitas orações de um grande número de pessoas e o conteúdo das revelações feitas, são garantias de que elas foram desejadas por DEUS e por MARIA, MÃE da Igreja.
Naturalmente que todas as comunicações sobre a verdadeira doutrina da Igreja e a sua situação atual, tem que ser examinadas.
A oposição levantada contra as revelações presentes, denuncia a vontade destruidora dos demônios. O conteúdo tem como objetivo uma sólida renovação da Igreja. Aliás, não é a primeira vez que DEUS e a Santíssima Virgem se manifestam à Igreja através dos demônios, como prova a conhecida Obra “Sermões do demônio”, de Niklaus Wolf Van Rippertschwand.
Quem é Pe. Arnold Renz da ordem dos Salvatorianos (SDS)?
Nasceu em 1911 e foi ordenado Sacerdote em 1938, na cidade de Passau.
De 1938 a 1953 Foi missionário em Fuklen (China);
De 1954 a 1963; Pároco em diversas Paróquias e diretor espiritual de institutos religiosos;
De 1965 a 1976; Pároco em PueckSchippach St.Pius, em Spessart, Diocese de Wurzburg. Foi encarregado pelo Bispo Stangel, de Wurzburg, do famoso caso de possessão de Ameliese Michel, em Klingenberg. Após, retornando a referida Paróquia.
2. Johannes Denkenger. (Teólogo)
“Depois de uma leitura crítica das revelações; depois de ouvir algumas das gravações; depois de uma visita à mulher em questão, só me resta declarar o seguinte: “Estou absolutamente convencido da autenticidade das revelações aqui publicadas. Eu e a minha teologia moderna temos de nos render perante uma humildade tão grande, como a que ressalta dos textos.”
3. Antes de abordarmos os exorcismos, vamos nos socorrer novamente no Pe. Gabrielle Amorth:
- Quantos casos de possessão demoníaca encontrou?
Pe. Amorth: Depois dos primeiros cem casos, desisti de contar.
- Qual o caso mais difícil que encontrou?
Pe. Amorth: Estou tratando dele agora; e já faz dois anos. É a mesma jovem que foi abençoada (não foi um exorcismo), pelo Papa (João Paulo II), em outubro, no Vaticano, e que causou sensação nos jornais. É atingida 24 horas por dia, com tormentos indescritíveis. Os médicos e os psiquiatras não conseguiam entender nada. É plenamente lúcida e inteligentíssima. Um caso realmente doloroso.
- Durante o exorcismo de possessos, que tipo de fenômenos se manifestam?
Pe. Amorth: Lembro-me dum camponês analfabeto que durante o exorcismo me falava só em inglês; e eu precisava dum intérprete. Há quem mostra uma força sobre-humana, que se eleva completamente da terra e várias pessoas não conseguem mantê-lo sentado. Mas é só pelo contexto em que se desenvolvem que falamos da presença demoníaca.
- Ao Sr. O demônio nunca fez nada de mal?
Pe. Amorth: Quando o cardeal Polleti me pediu para ser exorcista, encomendei-me a NOSSA SENHORA: “Envolvei-me no Vosso Manto e estarei seguríssimo.”
O demônio fez-me tantas ameaças... Mas nunca me causou dano algum.
- O Sr. não tem medo do demônio?
Pe. Amorth: Eu, medo daquele estúpido? É ele que deve ter medo de mim: eu ajo em Nome do SENHOR do mundo! E ele é só o macaco de DEUS.
Algumas observações e esclarecimentos,
antes de lermos os exorcismos:
Os demônios são forçados pelo Céu a falar, logicamente nunca seria de suas vontades admitir e esclarecer a verdade, sobre a Igreja e a sua situação atual; de tal modo que as suas declarações contrariam o seu reino e favorecem o Reino de CRISTO. No seu ódio, os espíritos infernais evitam, na maior parte das vezes, pronunciar o Nome de MARIA, da Bem Aventurada, da Virgem ou da MÃE de DEUS. Referem-se à Virgem Santíssima como:
“ELA lá em Cima”; também não dizem: “MARIA assim o quer...”; mas “ELA quer...”; “ELA manda dizer”. Do mesmo modo rodeiam, de diversas maneiras, o Nome de JESUS e da SANTÍSSIMA TRINDADE. Muitas vezes as suas palavras com um gesto do dedo da possessa, apontando para Cima ou para baixo.
Quando os demônios exigem orações, por exemplo, quando dizem que é necessário recitar uma oração, ou orações, antes de falarem, é claro que este pedido não resulta de um desejo do inferno, mas do Céu, que o exprime por intermédio dos demônios. Durante as revelações feitas por sua boca, a possessa foi violentamente atormentada por dificuldades em respirar, convulsões, perturbações cardíacas e crises de sufocação. Daí o caráter, muitas vezes, irregular das frases.
Como esses exorcismos contrariavam o inferno, os demônios recusaram-se, muitas vezes, em continuar a falar. Além disso, punham objeções diversas, rosnavam, gritavam, troçavam, e cinqüenta por cento desses apartes foram omitidos, por questões de brevidade e simplificação. No conjunto, a luta foi muito mais dura e prolongada do que o leitor possa imaginar. É preciso ter isto bem presente, para não cometer-se o erro de pensar que estas graves revelações foram obtidas facilmente.
Observemos o que afirmou Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, em seu livro “Adeus ao Diabo?”, de 1969, na página 48: “O exorcismo, sobre um mundo ofuscado pelos demônios, pertence inseparavelmente à Via Espiritual de JESUS, e coloca-se no centro da SUA Mensagem e na dos SEUS DISCÍPULOS.”
1. Exorcismo de 14 de agosto de 1975:
Em todos os exorcismos, os preparativos eram intensos e compreendiam orações especiais do ritual Romano, Consagrações, Salmos prescritos, o Rosário, Ladainhas, Exorcismos, etc... Os sacerdotes exorcizam demônios previamente identificados.
Contra: Akabor, demônio do coro dos Tronos (A)
Allida, demônio do coro dos Arcanjos (Al)
Exorcista (E): Demônio Akabor, nós, Sacerdotes, representantes de CRISTO, ordenamos-te, em Nome da Santa Cruz, do Preciosíssimo SANGUE, das Cinco CHAGAS, das quatorze estações da Via Sacra, da Santíssima Virgem MARIA, da Imaculada Conceição de Lourdes, de NOSSA SENHORA do Rosário de Fátima, de NOSSA SENHORA do Monte Carmelo, de NOSSA SENHORA da Grande Vitória de Wigratzbal, das Sete Dores de MARIA, de São Miguel Arcanjo, dos nove Coros Angélicos, do Anjo da Guarda desta mulher, de São José, dos Santos Padroeiros desta mulher, de todos os Santos Anjos da Guarda e Santos Anjos dos Sacerdotes, de todos os Santos do Céu, especialmente de todos os Santos exorcistas, do Santo Cura d’Ars, de São Bento, dos servos e servas de DEUS: Padre Pio, Teresa de Komersreuth, Anna Catarina Emmerich, de todas as almas do Purgatório, e em nome do Papa Paulo VI, ordenamos-te, então, Akabor, como Sacerdotes de DEUS, em nome de todos os Santos que acabamos de invocar, em nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, do Pai, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, volta para o inferno!¹
¹ - Estas invocações e outras foram constantes e repetidas. Para facilitar a leitura, suprimiram-se, ressalvando-se, no entanto, que os Sacerdotes sempre as fizeram, insistindo nas que se revelaram mais eficazes.
...o inferno é horrível.
Akabor (A): - Tenho ainda que falar...
Exorcista (E): - Diz a verdade e só a verdade, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, da Santíssima Virgem MARIA da Imaculada Conceição (...)
(A): - Sim, em Seu Nome, e em Nome dos Tronos de onde venho, tenho ainda que falar. Eu estava nos Tronos. Eu, Akabor, tenho que dizer (respira ofegantemente e grita com uma voz horrível) como o inferno é horrível. É muito mais horrível do que se pensa. A Justiça de DEUS é terrível; terrível é a Justiça de DEUS! (grita e geme).
(E): - Continuara a dizer a verdade, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE (...) diz o que DEUS te ordena.
(A): - O inferno é bem pior do que a primeira vista e superficialmente poderíeis pensar. A Justiça... e naturalmente também a Misericórdia estão lá, mas é preciso muita confiança, é preciso rezar muito, é necessária a Confissão, tudo é necessário. Não se deve condescender facilmente com os modernismos. O Papa é que diz a verdade.
(E): - Continua, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, da Santíssima Virgem MARIA da Imaculada Conceição! Continua em Nome dos Santos Tronos! Continua!
... a juventude é enganada.
(A) - Os lobos estão agora...
(E) - Diz a verdade, só a verdade, em Nome (...)
(A) - Os lobos estão agora no meio de vós, mesmo no meio dos bons.
(E) - Diz a verdade, só a verdade! Nós te ordenamos em nome (...)
(A) - Como já disse, tomam a forma de Bispos e Cardeais.
(E) - Continua a dizer a verdade, em Nome (...)
(A) - Digo isto bem contra a minha vontade. Tudo o que digo é contra a minha vontade. Mesmo a juventude... a juventude é enganada. Pensa que poderá com algumas...
(E) - Diz a verdade, em Nome (...), tu não podes mentir!
(A) - Com algumas obras caritativas alcançar o Céu; mas não pode, não! Nunca!
(E) - Continua a dizer a verdade, em nome dos Santos Tronos, a verdade total em nome (...)
(A) - Os jovens devem, embora me custe muito tenho que dizer...
(E) - Continua a dizer a verdade em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE! Tens de dizê-la em Nome (...)
...a Comunhão na boca...
(A) - ...Devem receber convenientemente os Sacramentos... Fazer uma confissão verdadeira, e não apenas participar nas cerimônias penitenciais e na Comunhão. A Comunhão, o celebrante deve dizer três vezes, “...Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei (...), e não uma vez só. Devem receber a Comunhão na boca, e não na mão.
(E) - Diz só a verdade em Nome do Preciosíssimo SANGUE, da Santa Cruz, da Imaculada Conceição...
(A) - Nós trabalhamos durante muito tempo, lá em baixo (aponta p/ baixo) até conseguirmos que a Comunhão na mão fosse posta em prática. A Comunhão na mão é muito boa para nós, no inferno; acreditai!
(E) - Nós te ordenamos, em Nome (...) que digas somente o eu o Céu te ordena! Diz só a verdade, a verdade total. Tu não tens o direito de mentir. Sai desse corpo! Vai-te!
(A) - ELA (aponta p/ cima) quer que eu diga...
(E) - Diz a verdade, em Nome (...).
(A) - ELA quer que eu diga... que se ELA, a grande SENHORA, ainda vivesse, receberia a Comunhão na boca, mas de joelhos, e haveria de se inclinar profundamente assim (mostra como procederia a Santíssima Virgem).
(E) - Em Nome da Santíssima Virgem (...) diz a verdade!
(A) - Tenho que dizer que não se deve receber a Comunhão na mão. O próprio Papa dá a Comunhão na boca. Não é da sua vontade que se dê a Comunhão na mão. Isso vem dos seus Cardeais.
(E) - Em Nome (...) diz a verdade!
(A) - Deles passou aos Bispos, e depois os Bispos pensaram que era matéria de obediência, que deviam obedecer aos Cardeais. Daí, a idéia passou aos Sacerdotes e também eles pensaram que tinham de se submeter, porque a obediência se escreve com maiúsculas.
(E) - Diz a verdade. Tu não tens o direito de mentir em Nome (...).
(A) - Não se é obrigado a obedecer aos maus. É ao Papa, a JESUS CRISTO e à Santíssima Virgem que é preciso obedecer. A comunhão na mão não é de modo algum querida por DEUS.
(E) - Continua a dizer a verdade, em Nome (...)
(A) - Os jovens devem habituar-se a fazer peregrinações. Devem voltar-se, cada vez mais, para a Santíssima Virgem; não devem bani-LA. Devem... devem reconhecer a Santíssima Virgem, e não viver segundo o espírito dos “inovadores”. Não devem aceitar absolutamente nada deles (grita, cheio de fúria). Eles é que são bobos. A esses já os temos, já os temos bem seguros.
(E) - Continua, diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Os jovens, atualmente, crêem que realizam coisas maravilhosas, quando fazem algumas obras caritativas, e se reúnem uns com os outros; mas isso não é nada. É preciso que os jovens façam sacrifícios, que adquiram espírito de renuncia; é preciso que rezem. Devem freqüentar os Sacramentos, devem freqüentá-Los ao menos uma vez por mês. Mas a oração e o sofrimento são também importantes. Antes de tudo isto, tenho ainda que dizer ...
(E) - Continua a dizer a verdade, em Nome (...), diz o que a Santíssima Virgem te ordena!
(A) -... Antes disto tenho que dizer que o mundo de hoje, mesmo o mundo católico, esqueceu por completo esta verdade: é preciso sofrer pelos outros. Caiu no esquecimento que todos vós formais o Corpo Místico de CRISTO, e que deveis todos sofrer uns pelos outros (chora como um miserável e geme como um cão). CRISTO não realizou tudo na Cruz. Abriu-vos as Portas do Céu, mas os homens devem reparar uns pelos outros. As seitas dizem que CRISTO fez tudo, mas isso não corresponde à verdade. A Paixão de CRISTO continua. Em SEU Nome, ela continuará até o fim do mundo (resmunga).
(E) - Continua, em Nome da Santíssima Virgem, diz o que ELA manda que digas.
(A) - É preciso que ela (a Paixão de CRISTO) continue. Tem que sofrer uns pelos outros e oferecer os sofrimentos em união com a Cruz e os sofrimentos de CRISTO. Deve-se sofrer em união com a Santíssima Virgem e com todas as renúncias que ELA suportou durante Sua Vida; unir os próprios sofrimentos, nos horríveis sofrimentos de CRISTO na Cruz e na SUA Agonia no Jardim das Oliveiras. Esses sofrimentos foram mais terríveis do que aquilo que os homens poderão pensar.
CRISTO, no Jardim das Oliveiras, não sofreu apenas como podereis talvez pensar. ELE foi esmagado pela Justiça de DEUS, como se ELE próprio tivesse sido o maior dos pecadores; como se estivesse condenado ao inferno. Teve de sofrer por vós, homens, do contrário, não teríeis sido salvos. Teve de suportar os mais terríveis sofrimentos, a ponto de pensar que iria para o inferno.
Os sofrimentos foram então tão fortes que ELE se sentiu completamente abandonado pelo PAI Celeste; Suou Sangue, porque se sentiu totalmente perdido para o PAI, e abandonado por ELE. Sentiu-se esmagado como se fosse um dos maiores pecadores.
Eis o que ELE fez por vós, e vós deveis imitá-LO.
Estes sofrimentos têm um valor imenso. Esses sofrimentos, esses momentos obscuros, esses terríveis abandonos, quando se está convencido de que tudo está perdido, e que o melhor é por termo à vida... Eu não quero dizer mais, não... (respira com grande dificuldade...).
(E) - Continua a dizer a verdade, em Nome (...)
(A) -... É precisamente quando se sofre assim, quando tudo parece perdido, quando a pessoa se julga totalmente abandonada por DEUS, quando crê ser a mais miserável das criaturas, é então que DEUS pode meter a SUA Mão no jogo. Estes sofrimentos, estes horríveis e tenebrosos sofrimentos, são os mais valiosos (lança uivos e gritos terríveis) que existem. Mas é precisamente isto que a juventude desconhece. A maioria dos jovens ignoram-na, e é aí que reside o nosso trunfo.
(E) - Continua a dizer a verdade, em nome (...).
(A) - Muitos, a maioria, suicidam-se quando se crêem abandonados por DEUS e pensam ser as criaturas mais miseráveis. Por mais escura que seja a noite, DEUS está próximo deles, embora eles já não O sintam! DEUS está então como se já não estivesse. De fato, momentaneamente a SUA Presença deixa de lhes ser perceptível, mas apesar disso devem imitar os sofrimentos de CRISTO, sobretudo os que ELE chamou a sofrer muito.
Há muitos que então pensam que já não são normais, a maior parte o é, e então capitulam; capitulam muito mais facilmente. Pensam então que tem que se suicidar, porque já ninguém os compreende. É o nosso triunfo. A maioria vai para o Céu, mas apesar disso é o nosso triunfo, por que...
(E) - Continua em Nome (...).
(A) -... Não cumpriram a sua missão; deveriam ter continuado a viver.
(E) - Continua em Nome (...).
(A) - No mundo de hoje há cruzes extremamente pesadas. É ELA que o manda dizer (aponta para cima). Essas cruzes são muitas vezes mal suportadas. Cruzes visíveis, como o câncer defeitos físicos ou outras enfermidades. São muitas vezes mais fáceis de suportar que as angústias ou noites do espírito que muitas pessoas tem de agüentar, atualmente.
ELA, lá em cima (aponta para o alto), manda dizer o que já uma vez transmitiu através de uma alma privilegiada. “EU enviarei aos Meus filhos sofrimentos tão grandes e profundos como o mar.”* Esses a quem foram destinadas Cruzes tão pesadas, alguns escolhidos de há muito, não devem desesperar.
* Trata-se aqui da mensagem de Marienfried, dada na Alemanha, em 1945. Conforme o livro “A Paz de MARIA”, editora ACTIC.
(E) - Em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, diz Akabor, o que a Santíssima Virgem te manda transmitir!
(A) - Estas cruzes que acabo de referir, são cruzes que parecem inúteis, absurdas. Podem levar ao desespero. Muitas vezes parecem impossíveis de suportar, mas são essas as mais preciosas. Eu, Akabor, quero ainda acrescentar: ELA (aponta para cima) quer gritar a todos esses que carregam uma cruz: “Coragem! Não desanimeis! Na Cruz está a Salvação, na Cruz está a vitória. A Cruz é mais forte do que a guerra.”
(E) - Continua em Nome (...).
(A) - O modernismo é falso. É preciso virar as costas ao modernismo. É obra nossa, vem do inferno. Mesmo os Sacerdotes que difundem o modernismo, nem sequer estão de acordo entre si. Ninguém está de acordo. Só este sinal vos deveria bastar.
(E) - Continua em Nome da Imaculada conceição! Diz a verdade, em Nome (...).
(A) - O Papa é atormentado pelos seus Cardeais, pelos seus próprios Cardeais... Está rodeado de lobos.
(E) - Diz a verdade em Nome (...)
(A) - Se não fosse assim, poderia dizer mais, mas Ele está como que paralisado. Já não pode fazer muito; agora, já não pode fazer muito. Deveis rezar muito ao ESPÍRITO SANTO, rezar agora e sempre ao ESPIRITO SANTO. Então, compreendereis no mais profundo de vós mesmos o que é preciso fazer. Aconteça o que acontecer, não vacileis na vossa antiga fé.
Devo dizer que este Segundo Concílio do Vaticano não foi tão bom como se pensa. Em parte, foi obra do inferno.
(E) - Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Sem dúvida, que havia certas coisas que precisavam ser mudadas, mas a maior parte, não. Acreditai-me! Na Liturgia não havia praticamente nada que necessitasse ser mudado. Mesmo as leituras e o próprio Evangelho não deviam ser lidos em línguas nacionais. Era bem melhor que a Santa MISSA fosse celebrada em latim. Considerai por exemplo, a Consagração; basta a Consagração, é típico. Na Consagração empregam-se as palavras: “Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”. E, em seguida, diz-se “Este é o Meu Sangue que será derramado por vós e por muitos.” Foram estas as palavras de CRISTO.
(E) - Não é correto dizer “por todos”? Diz a verdade em Nome (...)
(A) - Claro que não! As traduções nem sempre são exatas, e esse é, sobretudo, o caso de “por todos”. Não se deve e não se pode dizer “por todos”; deve dizer-se “por muitos”. Se o texto não está correto, já não encerra a Plenitude de Graças. Claro que a Santa MISSA continua a ser válida, mas o canal de graças corre agora parcimoniosamente. E a Consagração já não acarreta tantas graças, como quando o Sacerdote pronunciava convenientemente, de acordo com a Tradição Antiga e com a Vontade de DEUS. É preciso dizer-se “por vós e por muitos”,* tal como CRISTO disse.
(E) - Então não é verdade que CRISTO tenha derramado O SEU SANGUE, por todos? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Não. ELE bem que desejou derramá-LO por todos, mas de fato ELE não foi derramado por todos.
(E) - Por que muitos O recusaram? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - Exatamente. Assim, ELE não derramou o SEU SANGUE por todos, pois não O derramou por nós, os do inferno.**
(E) - Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - O novo ordinário da MISSA (os Bispos, mudaram a MISSA Tridentina), a nova MISSA, não corresponde a Vontade d’ELES, lá em cima (aponta para o alto).
(E) - Que é isso de MISSA Tridentina? É a Antiga MISSA, prescrita pelo Papa São Pio V? Diz a verdade, em Nome (...)
(A) - É a melhor que existe, é a MISSA-tipo, a verdadeira e a boa MISSA (geme). ***
(E) - Akabor, diz a verdade, em Nome e sob as ordens da Santíssima Virgem! Nós ordenamos-te que digas tudo o que ELA te encarregou de dizer!
(A) - Tudo o que disse foi contra a minha vontade, mas a isso fui obrigado. Foi ELA, lá em cima (aponta para o alto) que me forçou (rosna).
* - Na MISSA do Papa Paulo VI, em latim, conservou-se a fórmula correta. De fato, aí se diz: “Pro multi”, ou seja, “por muitos”. As traduções, inclusive as de língua portuguesa, atraiçoaram o texto, criando uma palavra inexistente: “por todos.”
** - De certo CRISTO teria resgatado os demônios, se isso tivesse sido possível, mas eles já tinham se condenado a perdição eterna, conforme a Justiça Divina. Portanto, é evidente que o Preciosíssimo SANGUE do Senhor não foi derramado pelos demônios. Em principio, a Redenção de CRISTO destinava-se a todos os homens, mas na prática estava limitada pela sua liberdade de recusa. Assim o SANGUE de CRISTO não beneficiou aqueles que O recusaram. Deste modo e por suas próprias culpas, no exercício do livre arbítrio concedido pelo PAI, foram condenados ao inferno, onde partilham do destino irrevogável dos demônios.
*** - A celebração da Santa MISSA Tridentina, de São Pio V, foi autorizada pela Santa Sé, em um documento assinado pelo saudoso Papa João Paulo II.
(E) – Tens ainda alguma coisa a acrescentar, em Nome (...). Fala, e intimamos-te a dizer a verdade!
(A) – Na época em que atravessais não se deve obedecer a Bispos modernistas. Viveis na época que CRISTO se referiu, dizendo: “Surgirão muito falsos cristos e falsos profetas” (Mc. 13,22). São eles os falsos profetas*! Já não se pode acreditar neles; em breve já ninguém os poderá acreditar, porque ele... Porque eles... Aceitaram excessivas novidades. Nós estamos neles, nós os de lá de baixo (aponta para baixo), é que os incitamos. Muito tempo passamos em deliberações, para ver como destruir a MISSA Católica.
Já Catarina Emmerich, há mais de cem anos, dizia: Foi em Roma... “Numa visão ela viu Roma, o Vaticano. Viu o Vaticano rodeado por um fosso profundíssimo, e do outro lado do fosso estavam os descrentes. No centro de Roma, no Vaticano, encontravam-se os católicos. Estes atiravam para esse fosso profundo os seus altares, as suas imagens, as suas relíquias, quase tudo, até o fosso ficar quase cheio. Essa situação, esses tempos, viveis agora (grita com voz medonha). Então quando o fosso ficou cheio, os membros das outras religiões puderam realmente atravessá-lo. Atravessaram-no, olharam para dentro do Vaticano, e viram como os católicos de hoje, a Missa moderna, pouco tinha para lhes oferecer. Abanaram a cabeça, voltaram as costas e foram-se". E muitos entre vós, católicos, são suficientemente estúpidos para ir ao encontro deles. Mas eles não dão um passo na vossa direção. Quero ainda acrescentar mais alguma coisa ...
(E) – Diz a verdade, em Nome (...).
(A) – Na MISSA Tridentina fazia-se o sinal da Cruz trinta e três vezes, mas agora faz-se muito menos três vezes: duas, três, quando tudo vai pelo melhor. E na última, na benção final, já não é necessário ajoelhar... (grita e chora de desespero). Podeis imaginar como nos ajoelharíamos... Como nós cairíamos de joelhos, se por ventura pudéssemos? (geme e chora).
(E) – É coreto fazer o Sinal da Cruz trinta e três vezes, durante a SANTA MISSA? Diz a verdade, em Nome (...).
(A) – Não é só correto, como também obrigatório. É que assim nós não conseguiríamos ficar, pois seríamos obrigados a fugir da Igreja. Mas, assim, ficamos.
Deveria também restabelecer-se a cerimônia da aspersão. A aspersão com água benta obriga-nos a fugir; e o mesmo se passa com o incenso. Era também preciso voltar a queimar-se incenso. Era bom que depois da SANTA MISSA se recitasse a oração de São Miguel Arcanjo, três Ave-marias e a Salve Rainha.
(E) – Diz a verdade, diz o que tens a dizer, em Nome (...).
(A) – Os leigos não devem dar a Sagrada Comunhão (dá gritos horríveis!), de modo nenhum!!! Nem sequer as religiosas. Nunca! Pensais que CRISTO teria confiado essa missão aos Apóstolos, se as mulheres e os leigos também o pudessem fazer (geme)? Sou obrigado a dizer isto! Allida, ouviste Allida, ouviste o que me obrigaram a dizer? Allida tu também podes falar! (o outro responde encolerizado: Fala tu!)
(E) Já acabaste Akabor, em Nome (...) disseste tudo? Disseste toda a verdade?
(A) – ELA lá em cima (aponta para o alto), não permite que eu seja atormentado pelo velho (lúcifer), porque eu sou obrigado a dizer estas coisas por vós, e pela Igreja. Ela não o permite... Ainda bem! Mas isto não é bom para os lá de baixo (aponta para baixo); não é bom para nós (grita e geme).
(E) – Em Nome da Santíssima Virgem, continua. Tens ainda alguma coisa a dizer? Pelo poder dos Santos Tronos, teus antigos companheiros, tens alguma coisa a acrescentar? (Após sete horas de Oração e seis horas de exorcismo, sem beber, nem comer, algumas das pessoas se sentem fatigadas).
(A) – Podeis ir-vos embora. Ficaremos contentes se vós fordes. Ficaremos contentes. Ide-vos!
(E) – Continua a falar! Em Nome da Santíssima Virgem fala! Diz o que ELA te ordena, em Nome (...).
(A) – Por que disse tudo isso? Porque fui obrigado dizê-lo. Ela concede-me ainda alguns momentos. Tendes que recitar três vezes o: “Santo, Santo, Santo...” (As pessoas presentes recitam a Oração).
(E) – Em Nome da Rosa Mística..., Akabor, diz o que a Santíssima Virgem te encarregou de dizer!
(A) – ELA encarregou-me de dizer o que eu fui obrigado a dizer; e o que disse. Tudo o que revelei foi contra a minha vontade (chora despeitado).
(E) – Em Nome..., disseste tudo?
(A) – Sim!
(E) – Nós te ordenamos agora, Akabor, em Nome da Santíssima Trindade, do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO; da Santíssima Virgem MARIA, do Coração Imaculado de MARIA, dos Santos Arcanjos, dos Coros Angélicos, que digas se nos revelastes tudo o que o Céu te tinha mandado dizer? Diz a verdade em Nome do Preciosíssimo SANGUE!
(A) – Se ELE tivesse sido também derramado por nós, teríamos sido homens. Mas nós não éramos homens. Se fossemos homens, não teríamos sido tão estúpidos. No fundo, ainda tendes mais sorte que nós...
(A) – Isso não é possível...!
(E) – Akabor, vai-te em Nome (...)! O teu discurso acabou, a tua missão está cumprida. Grita o teu nome e volta para o inferno!
(A) – Não sou obrigado a ir já. ELA ainda me permite um certo tempo.
(E) – Tem que sair outro demônio contigo?
(A) – Não! Eu, Akabor, tenho de ir primeiro, mas tendes que rezar ainda sete Ave-marias, em honra das sete (07) Dores de MARIA. É sob as Suas ordens (aponta para o alto), que eu as vou dizer:
1ª – A primeira, pela Sua dor na profecia de Simeão: “Uma espada de dor te transpassará o coração!”.
2ª – Depois a fuga para o Egito, considerando as lágrimas e os tormentos que ELA sofreu;
3ª – A perda do Menino JESUS no Templo: Imaginemos a angústia que ELA padeceu, pois ELE era o FILHO de DEUS;
4ª – ELA encontra JESUS no caminho do Calvário; a humilhação em que ELA viu o Seu FILHO;
5ª – A horrível, a mais horrível dor: na Crucificação e morte na Cruz. Quanto ELA não padeceu: lágrimas, angústia, desânimo.
6ª – A descida da Cruz: Aquele CORPO horrivelmente desfigurado, que em conjunto levaram para o túmulo. Em que estado de espírito não terá ELA assistido a tudo isso.
7ª – Finalmente, a deposição no túmulo. A Sua Dor imensa, a Sua Tristeza. ELA sofreu horrivelmente. (terminada as Orações, grita com uma voz cheia de ódio):
(A) – Agora, três vezes: “Santo, Santo, Santo...” (As pessoas presentes recitam-no)
(E) – Em nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, deves agora voltar para o inferno, Akabor!
(A) – (geme e grita com uma voz terrível): Sim...!
(E) – Em Nome (...) grita o teu nome e vai-te para o inferno! Vai-te em nome dos teus antigos companheiros, os Santos Tronos que servem a DEUS. Tu nunca serviste a DEUS!
(A) – (gemendo): Eu bem queria servir a DEUS, mas lúcifer não o quis.
(E) – Tens que ir agora. Nós, Sacerdotes, te ordenamos em Nome da SANTÍSSIMA TRNDADE, do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Tens de ir embora, em Nome do Coração de MARIA e em Nome das Sete Dores de MARIA.
(A) – (grita como louco, cheio de desespero).
(E) – Em Nome (...) vai para o inferno! Grita o teu nome!
(A) – A-KA-BOR (grita o nome chorando). A-KA-BOR!!!
(E) – Vai para o inferno e não voltes mais, nunca mais, em Nome (...)
(AL) – Agora é Allida quem fala.
(E) – Em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, nós te ordenamos, que nos digas Allida se Akabor partiu?
(AL) – Ele cá já não está. Partiu. Lúcifer e sua pandilha vieram buscá-lo.
* Lembramos aos irmãos que essa adjetivação de falsidade em relação a nossos Bispos, refere-se apenas e unicamente para aqueles que apostataram da verdadeira doutrina herdada dos santos Papas e santos Doutores, ao aderirem ao modernismo desenfreado que aí está. Inclusive em franca desobediência ao Papa Bento XVI que rejeita essas atitudes modernistas, não só dos eclesiásticos, como também dos leigos. Como ficou bem claro, o modernismo é obra do inferno. Um dia todas as almas terão essa certeza, porém para muitas será tarde demais.
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RE: CONFISSÕES DO INFERNO – Transcrição de um exorcismo realizado em 1975/76
CONTINUAÇÃO
2. Exorcismo de 14 de agosto de 1975 - Parte II.
E - Sacerdote exorcista.
J - Judas Iscariotes.
J - Se eu A tivesse então escutado! (aponta para Cima) ELA estava perto de mim... (geme com uma voz horrível.)
E - Quem é que estava perto de ti? Fala, em Nome (...).
J - ELA, lá em cima (aponta para Cima), mas eu repeli-A.
E - Continua, Judas, diz o que tens a dizer em Nome da Santíssima Virgem! Diz a verdade e só a verdade!
J - Eu sou o mais desesperado de todos (geme).
E - Judas, agora tens de ir-te!
J - Não! (geme)
E - Em Nome dessa Rainha, que tu recusaste, em Nome de NOSSA SENHORA do Monte Carmelo, tens que voltar agora para o inferno!
J - É preciso que recitem os Mistérios Dolorosos e o Credo. (Quando rezávamos “E desceu aos infernos”...) Judas exclamou:
J - ELE desceu... lá em baixo; ELE foi!
E - CRISTO foi ao Limbo? Diz a verdade, em Nome (...).
J - ELE desceu até ao inferno, e não apenas até ao Limbo, onde as almas esperavam.
E - Por que é que ELE foi ao inferno? Diz a verdade, em Nome (...)
J - Para mostrar que também teria morrido por nós¹. Isso foi terrível para nós. ELE foi ao reino da morte², mas foi também ao inferno... realmente ao inferno. Foi preciso que Miguel e os Anjos nos encadeassem para impedir que nos precipitássemos sobre ELE (aponta para o Alto e resmunga). Eu não gosto de falar nisto, nem sequer de O ouvir; fui culpado da traição a CRISTO. É necessário que canteis: “Vejo-TE JESUS, silencioso...” e : “Como me arrependo dos meus pecados”. Estas duas estrofes, e, em seguida uma estrofe do cântico “Stabat Mator”: “A MÃE de CRISTO, de pé, junto a Cruz...” (as pessoas presentes entoam os cânticos.)
J - (Durante os cânticos, solta gritos horríveis de desespero) Se me tivesse arrependido! Se me tivesse arrependido!
E - Judas Iscariotes, nós, Sacerdotes, ordenamos-te, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, que voltes para o inferno!
J - Não... , não quero ir (geme). Estou muito bem nesta mulher. Em grande parte, ela é obrigada a participar do meu desespero.
E - Judas, em Nome (...) afasta-te dela, vai para o inferno, para a condenação eterna, onde é o teu lugar, em Nome (...)
J - Mas eu não quero.
E - Sai Judas Iscariotes, em Nome da MÃE de DEUS!
J - ELA (aponta para Cima) ainda agora teria piedade de mim, se pudesse. ELA amou-me, ELA amou-me! Sabeis o que isso significa? (geme angustiado.)
E - Grita o teu nome, Judas Iscariotes, e vai-te em Nome(...)
J - Eu sei que ELA me amou... (murmura penosamente)
E - Tu não quiseste, tu não LHE obedeceste. ELA queria salvar-te para a Eternidade, para o Céu. ELA desejou o melhor para ti. Agora vai-te, em Nome de NOSSA SENHORA de Fátima!
J - Não! (grita cheio de desespero)
E - Judas Iscariotes, grita o teu nome e vai-te. Vai-te agora para o inferno, em Nome do SALVADOR Crucificado que tu traíste; em nome dos SEUS Sofrimentos; em Nome da SUA Agonia no Jardim das Oliveiras!
J - É preciso recitar três vezes: “Santo, Santo, Santo...” (as pessoas (sacerdotes) presentes recitam-no, e cantam: “Abençoa ó MARIA!...)
J - (enquanto isso, Judas grita com uma voz terrível.) Não! Não!
E - Nós te ordenamos, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE (...)! (Judas arranca a Estola do Sacerdote...)
J - Não! (com uma voz terrível.)
E - Em nome da Santa Padroeira desta mulher, vai-te agora, Judas Iscariotes.
J - Tendes que por todas as Relíquias “na mesa”. Ninguém me obriga a ir-me tão facilmente! Eu sou o ... (solta um gemido terrível.)
E - Em Nome dos cruéis Sofrimentos de Nosso SENHOR JESUS CRISTO (...)!
J - Eu não quero ir-me embora, não quero! Deixai-me; deixai-me (horríveis uivos.)
E - É Nossa SENHORA da Grande Vitória quem te ordena!
J - Se eu a tivesse escutado!
E - Nós te ordenamos em Nome da Santíssima VIRGEM, da Igreja Católica...
J - Isso não serve de nada... (grunhe com uma voz cavernosa.)
E - Em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE(...)!
1) - Nosso SENHOR foi ao inferno para mostrar as almas que se condenaram, que elas lá caíram por terem resistido e rejeitado o SEU Amor e Misericórdia. Pois o SENHOR não derramou o SEU Preciosíssimo SANGUE pelos pecadores que não se arrependeram e não tiveram a humildade de buscá-LO; por isso perderam-se eternamente.
2) “Reino da morte!, foi a forma que Judas, naquele momento, denominou o santo Limbo; o lugar onde as almas dos Justos aguardavam que NOSSO SENHOR, através de SEU santo Sacrifício, reabrisse o Paraíso.
J - Se eu não tivesse perdido a esperança! O inferno é horrível! Se eu não tivesse perdido a esperança! (gritos de desespero, que metem medo.)
E - A Santíssima VIRGEM ordena-te que te vás embora, em Nome do Crucificado, em Nome do Preciosíssimo SANGUE!
J - Deixai-me ficar mais uns momentos nesta mulher!
E - Não! Sai, em Nome de todos os Santos Apóstolos; em Nome (...)
J - Não quero. Não. Não... (berra com uma voz cheia de ódio), mas eles chegarão em breve. (refere-se aos demônios.)
E - Vai-te agora, Judas Iscariotes, em Nome de Nossa SENHORA do Monte Carmelo. ELA te ordena que vás para o inferno, para a coordenação eterna!
J - (os seus gritos prolongados comovem.) Não, não!... (geme com voz terrível e emite sons de desespero.)
E - Em Nome das Sete Dores de MARIA, em Nome da Santíssima TRINDADE... vai-te para o inferno!
J - Mas eu não quero, não quero! (berra horrivelmente.)
E - Em Nome da Santíssima TRINDADE, da Imaculada Conceição, MÃE de DEUS, nós te ordenamos que voltes para junto de lúcifer!
J - (Com voz arrastada e lastimosa). Não! (o seu grito é horrível e desesperado.) Não. Não! Eles também não me querem no inferno. (De repente, Judas grita com desespero.) lúcifer, socorro! (os Sacerdotes recitam um novo exorcismo e duas ladainhas.)
E - Em Nome da Santíssima TRINDADE, nós te ordenamos que vás para o inferno por toda a eternidade!
J - Oh espíritos infernais ajudai-me! Ajudai-me para que eu não seja obrigado a ir-me embora! Despacha-te, Akabor! Ajudai-me... Oh, Oh, despachai-vos! (geme queixoso).
E - Judas Iscariotes, vai-te em nome (...)
J - Lúcifer, tu é que me mandaste, tens portanto que me ajudar!
E - Nós te ordenamos, Judas Iscariotes, em Nome (...).
J - (grita desesperado.) Eles vem... Vão chegar em breve... Sabeis como os temo, sabeis? (refere-se a lúcifer e aos seus demônios.)
E - Nós, Sacerdotes da Igreja Católica, nós, ordenamos-te, em Nome da Santíssima TRINDADE, da Santa Cruz, da Imaculada Virgem MARIA, MÃE de DEUS (...), vai-te Judas Iscariotes!
(Nesta altura os Sacerdotes recitam três vezes: “Santo, Santo, Santo... “ e “O Glória ao PAI, ao FILHO...” Nesse momento, Judas, pela boca da possessa, fala com voz de homem.)
J - Não! Oh, oh, oh (geme) ... Se nós a pudéssemos matar já! Como gostaríamos de o fazer. Já há muito que decidimos que ela devia ser morta... (refere-se à possessa.)
E - Nós te ordenamos, em Nome da Santíssima TRINDADE, que não a mates. Afasta-te agora, afasta-te em Nome (...) e especialmente São Miguel!
J - Não, Miguel tu não deves... (uiva como um animal e solta gemidos horríveis.) Eles aí vem... Eles vem!
E - Em Nome da Santíssima TRINDADE... Grita o teu nome, Judas Iscariotes, e vai-te!
J - Eu... eles aí vem! Eu... Judas.... Iscariotes!... Eu... Judas Iscariotes, tenho que ir, tenho que ir! Tenho que ir... tenho, tenho, tenho! .... Eles aí vem... Eles aí estão! (uiva e grita com uma voz medonha.) Estão aqui os espíritos malignos! (chora)... Lúcifer, lúcifer! Vai-te embora, lúcifer!... Tenho medo de ti... vai-te embora! (grita com uma voz horrível.)
E - Vai-te, agora, Judas Iscariotes, em Nome (...)
J - Ele vem... ele vem...!
E - Em Nome da Santíssima VIRGEM, vai para o inferno, para sempre, e nunca mais voltes!
J - Eles aí vem... Eles aí estão... (grita e geme horrivelmente.) Tenho que ir! Eles recebem-me!
E - Em Nome do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, grita o teu nome e parte!
J - Já o gritei. Eu, Judas Iscariotes, tenho... de ir-me embora. “Judas Iscariotes!” (ouvem-se quinze gritos prolongados, horríveis, capazes de fender a alma.) Não, não, não... Não quero ir embora!
E - Nós te ordenamos, em nome da Igreja Católica, em Nome da Santíssima TRINDADE (...).
J - Oh! Este desespero! Este desespero horrível! É horrível! Não podeis imaginar como o inferno é cruel. Não fazeis a mínima idéia de como é medonho lá embaixo! Não sabeis como é!
E - A culpa foi tua. Vai-te, Judas Iscariotes, em Nome(...)
J - (grita e suspira) Tenho um lugar horrível! Um canto horrível, lá embaixo. Oh... oh! Dizei a todos que tenho um canto horrível!... Vivei honestamente! Vivei honestamente!... É pavoroso! ... Por amor ao Céu fazei tudo para alcançar o Céu, mesmo que para isso seja preciso ser torturado por instrumentos de suplício, durante mil anos. (grita.)
Escutai, devo dizer ainda isto: se tivésseis que passar mil anos de suplício, agüentai, agüentai! O inferno é terrível, é terrível! Ninguém sabe como o inferno é horrível. É muito mais atroz do que pensais... É medonho!... É pavoroso! (Judas pronuncia todas estas palavras com uma voz que faz tremer; entrecortada, de um desespero indiscutível.)
E - Em Nome de JESUS, disseste tudo agora?
J - Tenho ainda que acrescentar uma coisa, mas prefiriria não o fazer: Há tantas, pessoas... que já não crêem no inferno.... mas... mas... (ameaçador).... ele existe! O inferno existe. É horrível!
E - Sim, o inferno existe.³ Diz só a verdade, em Nome (...).
J - Oh... ele existe... O inferno! É medonho! Tenho que me ir em breve, mas tenho que dizer ainda isto (grita e geme como um animal).
E - Mas, agora, é preciso que te vás embora. Em Nome (...) sai desta mulher!
J - O inferno é muito mais medonho do que se pensa.... O inferno é muito mais horrível do que se pensa! O inferno é muito mais horrível do que se pensa...! (os seus gritos são de ensurdecer.)
E - Fala, em Nome (...)!
J - (grita e geme) Oh!... Se eu pudesse ainda voltar atrás... Se eu pudesse ainda voltar atrás!.... Óh!... Oh! (chora de uma forma inexprimível.)
E - Sai desta mulher, sai em Nome (...)!
J - Oh! Eu não quero ir lá para baixo. Tende piedade... Deixai-me continuar nesta mulher!
E - Não! Não! Em Nome (...), vai-te embora!
J - (geme) Estava bem melhor nela. É que assim ela teria que carregar com grande parte do meu desespero. Deixai-me ainda ficar nesta mulher... É horrível para mim. Para mim é horrível estar no inferno (geme com voz ofegante). Oh! Deixai-me ficar ainda nesta mulher!
E - Não! Em Nome (...)
J - Ela ainda pode agüentar-me (com um imenso desespero). Ela pode muito bem, agüentar-me.
E - Sai dela, em Nome (...).
J - Que pensais! Lá em baixo é muito mais horrível!... Oh! Oh! (geme) Dizei isto... dizei isto a todos os jovens, a todos os heréticos, absolutamente a todos: O inferno existe. (a voz é penetrante, capaz de causar calafrios.) Oh! (grita) é “lixadamente” horrível! Se tivesse escutado a Santíssima VIRGEM e não tivesse passado a corda em volta do pescoço! Se tivesse mantido a esperança. Se não a tivesse perdido... (fala com uma voz desesperada.) Mas todos dizem isso, todos os condenados dizem o mesmo quando chegam lá em baixo. Mas, então, já é demasiado tarde. Só acreditam quando já é demasiado tarde.
E - Vai-te, em Nome da Santíssima TRINDADE, em nome de todos os Santos Anjos e Arcanjos, e do Arcanjo São Miguel!
J - E Miguel é terrível, para nós. Miguel é terrível! (grita com uma voz odiosa.)
E - Vai-te em nome do Santo Cura d’Ars, em nome de todos os Santos exorcistas e em nome da Igreja Católica!
J - (grita) Ju-das Is-ca-ri-o-tes! Tenho que partir! (solta rugido terrível.)
E - Agora, vai-te Judas Iscariotes, em Nome da Santíssima TRINDADE, volta para o inferno para sempre, volta para a condenação eterna!
J - Eles aí vem, aí vem, (geme e chora cheio de desespero). Eles aí estão... Adeus, adeus, felizes homens... Felizes! Vou-me embora... Porque a isso me obrigam. (chora e lança rugidos lancinantes.)
E - Nos te ordenamos, em Nome (...), vai para o inferno!
J - (ruge desesperado como um leão.) Vou! Ju-das Is-ca-ri-o-tes!
E - Sai e vai para o inferno, em Nome (...)
J - (lança gritos penetrantes, ofegantes, desesperados, de repente, aponta para cima, e diz: ) ELA ainda me concede um curto espaço de tempo.
(a sua missão, da possessa, ainda não está terminada...)
3) A existência do inferno é um dogma da Igreja, definido no IV Concílio de Latrão (1215) e explicados em muitos documentos do Magistério.
3. EXORCISMO DE 17 DE AGOSTO DE 1975:
E – Exorcista.
J – Judas Iscariotes.
E – Quando é que sais? Fala Judas! Fala agora, em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, do PAI, do FILHO, do ESPÍRITO SANTO!
J – Eu era Apóstolo (fala com uma voz sombria, rouca, como voz de homem).
E – Em Nome de JESUS continua!
J – Fui um traidor.
E – Continua... nós já o sabemos... em Nome de JESUS!
J – Hoje, também há traidores entre os Bispos, com uma única diferença: eu traí abertamente e eles podem camuflar-se.
E – Isso é verdade? Em Nome (...)!
J – Sim.
E – Não estás a mentir? Em Nome (...)!
J – Não! Pensas que digo isto de boa vontade?
E – Obrigaram-te a dizê-lo? Em Nome (...), diz a verdade!
J – Sim.
E – Em nome de quem?
J – No d’Ele, nesse maldito (aponta para cima)... Infelizmente!
E – Quando é que te vais embora? Diz a verdade em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE!
J – Tenho ainda algumas coisas a revelar.
E – então fala agora. Diz tudo o que tens a dizer, em Nome de JESUS!
J – Entre os Bispos de hoje há quem seja tão traidor como eu. Se não são...
E – Nem todos. Diz a verdade, em Nome (...)!
J – Nem todos, mas muitos. É mais fácil cair nas suas malhas do que nas minhas.
E – Continua, Judas, diz o que tens a dizer em Nome (...)!
J – Devo dizer que, atualmente, há muitos Bispos que já não se encontram no bom caminho. A esses não é necessário obedecer. A obediência tem muita importância. Mesmo no Céu, a obediência está escrita em maiúsculas. Mas agora, chegou o tempo dos lobos devoradores.
E – Continua Judas, em Nome (...).
J – Qual é o cordeiro que se atira para as goelas do lobo? Não se deve obedecer a lobos.
E – Em nome de JESUS, continua, continua em Nome (...); em nome dos santos cujas relíquias estão sobre tua fronte, que não foram traidores, continua!
J – Qualquer homem foge quando o lobo chega. Agora, é o tempo dos lobos! Muitos Bispos transformaram-se em lobos devoradores, que já nem sabem o que dizem; a esses, não se deve obedecer. O próprio Céu já não exige obediência nestes casos.
E – Judas, em Nome da Santíssima virgem, continua!
J – Só se deve confiar no Papa.
E – Continua agora em Nome de JESUS!
J – O Papa Paulo VI, não pode mandar publicar os seus documentos, porque serão desmentidos e falsificados.
E – Continua a falar, em Nome (...).
J – Deve rezar-se diariamente ao Espírito Santo, de contrário corre-se o perigo de cair no fosso ou nas goelas dos lobos.
E – Continua Judas Iscariotes, em Nome de JESUS! Que é que tens ainda a acrescentar, relativamente ao Papa? Diz o que tens a dizer da parte do Céu! Só queremos saber o que o Céu e a MÃE do Céu querem que digas!
J – Pensas que direi outras coisas! Pensas que me agrada revelar isto?
E – Fala, em Nome de JESUS, diz apenas a verdade e o que o céu e a Mãe do céu querem que digas!
J – Ecône triunfará.
E – Que é que disseste? Repete Judas Iscariotes! De quem é que estas a falar? Em Nome de JESUS, diz a verdade e só a verdade!
J – Após um longo combate, Ecône triunfará.
E – fala em Nome de JESUS!
J – Ecône encontra-se no único bom caminho.
E – Isso corresponde a verdade? É o Céu que diz? Fala em Nome de JESUS.
J – Ao referir que está no bom caminho, isso não significa que não haja mais ninguém no bom caminho; mas o caminho que Ecône segue é o único bom. É isso que queremos dizer: não há muitos caminhos que sejam bons, mas há muitas pessoas que estão no bom caminho. Ecône está no caminho certo, e muitas pessoas que não conhecem Ecône, mas que procuram a verdade, também o estão.
E – Continua em Nome (...) diz o que tens a dizer!
J – Monsenhor Lefébvre (1) terá ainda de sofrer, mas ele é bom.
E – A liturgia que ele segue é boa? Diz a verdade em Nome de JESUS!
J – A Liturgia que ele segue é a única boa.
E – Em Nome de JESUS, isso é verdade?
J – É a pura verdade.
E – Em Nome da SANTÍSSIMA TRINDADE, mentiste?
J – Não! É a pura verdade.
E – Donde é que ela vem? Quem te ordenou que dissesses isto? Fala em Nome de JESUS.
J – Foi Ela (aponta para cima) que o disse: São Eles, lá em cima, que o dizem. A verdade vem do alto. Eles, lá em cima, não gostam da nova Liturgia. Não era preciso modificar o antigo Missal... Digo isto bem contra minha vontade (geme e grita). Nos dias de hoje já não há a obrigação de obedecer a todos os Bispos.
E – Ainda há Bispos bons? Em Nome de JESUS diz a verdade!
J - Ainda há Bispos a quem se pode obedecer, mas não a todos! Akabor já falou desse assunto (geme e quase não consegue respirar).
1- Bispo Francês Marcel Lefebvre que se insurgiu contra os modernismos do Concilio Vaticano II.
4. EXORCISMOS DE 31 DE AGOSTO DE 1975
E – Exorcista.
J – Judas Iscariotes.
E – Judas Iscariotes, nós, Sacerdotes, ordenamos-te, em nome da Santíssima Trindade (...) diz-nos: sois realmente obrigados a partir? Diz a verdade, só a verdade em Nome (...). Pelo poder de todas estas invocações deves dizer a verdade e só a verdade, e também em nome das sagradas relíquias que estão sobre a tua fronte.
J – Tenho que dizer! Tenho que dizer! Em certa medida, faço parte dos demônios. É a eles que estou agregado. Eu tinha uma posição elevada, tinha uma posição elevada, era Bispo.
E – Continua! Diz o que tens que dizer, em Nome (...)!
J – Eu ocupo uma posição superior em relação às outras almas condenadas. Já aqui disse que me deram um canto horrivelmente obscuro no inferno. Como eu invejo... Os outros condenados humanos! Os outros... Em comparação comigo, estão bem. Eu tenho um canto sujo.
E – Continua! Diz o que tens a dizer, em Nome (...)!
J – ELA (aponta para cima) bem me avisou. Ela avisou-me. E eu que não lhe dei ouvidos, eu que não lhe dei ouvidos (lança gemidos medonhos).
E – Continua! diz a verdade, diz o que tens a dizer, em Nome da Santíssima Virgem!
J - Se eu a tivesse escutado! Seja como for, desprezei-a. Eu não gostava d’Ela! Eu não gostava dessa... (É proibido pelo céu de expressar o palavrão que gostaria)
E – Continua! diz a verdade, em Nome da Santíssima Virgem! Diz a verdade Judas, diz o que tens a dizer de sua parte!
J - Para falar a verdade, desde o princípio não me juntei a eles só por causa de Jesus. Eu sonhava com o poder e a realeza, e como nada disso se realizou, fiquei desiludido!
E – Continua a falar. Diz o que a Virgem Santíssima, MÃE de DEUS, quer que digas sobre a Igreja. Diz o que tens a dizer, toda a verdade, em Nome (...)!
J – A Igreja Católica encontra-se numa situação grave. Se Eles lá em cima (aponta para cima) não interviessem, não poderia salvar-se. Mas é preciso que estas palavras se cumpram: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt. 28,20). Haverá uma depuração total, uma depuração terrível, que não nos agrada; ouvis?
E – Continua! Diz a verdade em Nome (...)!
J - A nossa ação no mundo, especialmente nos últimos tempos, atingiu uma intensidade nunca vista.
E – Continua! Diz a verdade em Nome (...)!
J - Pelo menos, desde há mil anos.
E – Continua! Diz a verdade e só a verdade! Em Nome da Santíssima Virgem, diz a verdade sobre a Igreja!
J – O Papa, o Papa... É um mártir. De certo modo poder-se-ia dizer que jaz por terra, que deseja morrer. Não deseja morrer na situação em que se encontra. Tortura-o, o pensamento de que o que diz não é publicado no mundo, e é precisamente aquilo que ele não queria, que é publicado pelos seus Cardeais. Em todo o caso, muitos Cardeais, não todos, lá continuam. O Papa tem imensa dificuldade em atuar. Está numa situação muito pior que uma verdadeira prisão. Nós nos agitamos, fazemos tudo o que podemos. Aliás, já fizemos muito.
E – Continua, diz a verdade, em Nome (...); e só a verdade!
J - Privaram-no da sua liberdade... e assim pouco pode fazer. É por isso que falamos dele como um réptil, só capaz de rastejar, e que já não tem uma palavra a dizer, nem à direita, nem à esquerda, nem à frente, nem atrás. São os outros que o fazem, os falsos, os que gostariam de vê-lo desaparecer.
E – Continua, e diz a Verdade, toda a verdade, e só a verdade da parte da Santíssima Virgem! Continua a dizer o que tens a dizer da parte do Céu!
J – É preciso rezar pelo Papa. Ele sofre mais do que um mártir. Preferiria ser apedrejado como Santo Estevão. É um grande Papa, apesar de estar forçado ao silêncio. Carrega uma cruz. Poucos são os que atingem a sua altura, embora passe por pequeno e impotente. A princípio cometeu alguns erros, mas há muito que os reconheceu. Agora, porém, tem os pés e as mãos atados e até a língua. Ele clama ao Céu que queria restaurar a Ordem, deseja-o, mas os seus pés e as suas mãos estão atados. Já nada pode fazer.
E – Diz a verdade, em Nome (...)
J – Fazem dele o que querem. São lobos que uivam segundo o vento que sopra... O que eles querem... quere-o o povo moderno... a massa. É assim que se tornam populares. Pouco tempo depois, os bons Padres tradicionalistas, que antes nunca tinham posto em dúvida o pensamento do Papa, são induzidos em erro. Mas, o que acontece, é que agora os pensamentos do Papa já não são os seus. Nesta época de terrível confusão, o Papa já não pode fazer praticamente nada. Agora, é preciso que o próprio Deus intervenha... e Ele intervirá, dentro de pouco tempo, em breve.
E – Que significado tem em “breve”? Dentro de alguns anos? Diz em Nome (...) toda a verdade!
J - Não, isso não. Esse momento está mais próximo, mais próximo do que pensais.
E – Diz a verdade, em Nome da Santíssima Virgem, sobre a Igreja e sobre o Papa! Continua a dizer o que tens a dizer mas só a verdade!
J - O mais doloroso para o Papa é verificar como mesmo os Sacerdotes Tradicionalistas duvidam do seu pensamento, da sua vontade. Ele nada pode fazer. Rodeiam-no de subtilezas. Mesmo que ele quisesse publicar alguma coisa, isso nunca chegaria a sair porque controlam tudo.
E – Porque é que o Papa não fala nas audiências; nas audiências públicas? Aí poderia falar livremente.
J - Muitas vezes já nem sequer o pode fazer, já não pode. Muitas vezes mal sabe o que está a dizer. É assim que, então, se dão esses erros e confusões horríveis. É um pobre Papa. A Virgem Santíssima e Cristo têm pena dele. Mas é preciso que ele viva o seu martírio. Há muito que ele preferiria ser morto pelos seus próprios Cardeais a viver assim! Sabe que todos estão contra ele. Sente-o, ele é dotado de uma grande sensibilidade. Tem os nervos muito sensíveis. Não é um Papa enérgico, mas nesta altura também não seria preciso um Papa enérgico. Há muito que o teriam derrubado.
E - Continua a falar a verdade, em nome da Santíssima Virgem. Em nome (...) nós te proibimos de mentir!
J - Fazia parte dos planos de Deus a eleição de um Papa humilde, submisso, abnegado, agora que as coisas estão assim. É preciso que se cumpram as Escrituras. Por isso é que era preciso que viesse agora o Papa Paulo VI. Ele foi realmente o escolhido. Só Eles (aponta para o alto) têm compaixão dele. Mas esta situação não se irá manter durante muito tempo.* O seu martírio em breve terá fim. Mas, para ele, já dura há muito tempo. É que para ele os dias são como semanas, como meses. É preciso rezar por ele, rezar muito mais. É-lhe imensamente penoso ver como a Igreja descarrila e como tudo fica sem consistência. Podeis ter a certeza de que ele prefiriria que tudo se fizesse segundo o antigo estilo. Ele desejaria que este Concílio nunca tivesse sido convocado. Ele bem se apercebe que tem conseqüências terríveis, devastadoras, catastróficas, que já não poderão ser eliminadas. Nem a oração poderá deter os seus efeitos funestos.
E - Continua, diz o que tens a dizer da parte da Santíssima Virgem, sobre a Igreja e o Santo Padre!
J - Era preciso dizer a todos os Bispos que o Papa é influenciado. Mas eles não acreditarão, porque também eles estão cegos. De que lhes serve a erudição e a inteligência, se estão cegos e não crêem. Neste aspecto, nós sabemos ainda mais, sabemos ainda mais que os Bispos.
E - Diz a verdade e só a verdade, em nome da Santíssima Virgem!
J - Eles temem-se mutuamente e têm medo do povo: têm medo de serem rejeitados. Por isso querem dançar ao som do violão do povo, mesmo que ele toque notas falsas.
E - Continua: diz a verdade em nome da Santíssima Virgem!
J - E este violão está de tal modo desafinado que, em breve, já não se poderá tirar das suas cordas qualquer som. E é a isto que se pretende chamar Igreja! Comprendeis? Isto, quer ainda chamar-se Igreja! Uma Igreja maldita, perversa, confusa. Será isto uma Igreja... que em breve ninguém ousará, nem deverá, chamar Igreja!**
E - A frase que disseste “É uma Igreja maldita”, não é da Santíssima Virgem!
J - Não, essa frase é nossa.
E - Diz a verdade e só o que a Santíssima Virgem quer!
J - Apesar de tudo, é a verdade. E decerto modo Ela é que quer que eu diga.
E - Fala em nome da Santíssima Virgem e diz somente a verdade, toda a verdade!
J - Chegamos a um ponto em que, em breve, até as seitas serão melhores que o vosso catolicismo. As seitas, em breve, estarão em melhor posição, pois não possuem a ciência e não são guiadas pelo Espírito Santo, como a Igreja sempre foi. Elas dizem que é o Espírito Santo, mas na realidade o que elas propagandeiam pelo mundo são as suas próprias idéias, da forma que mais lhes agrada.
Há ainda alguns que não querem difundir este gênero de catolicismo; esses gostariam que as coisas se orientassem pela tradição. Eles bem o desejariam, mas são demasiado covardes. A sua covardia é de bradar aos Céus (aponta para cima)!
E - Continua a dizer a verdade, em nome (...)!
J - Se rezassem muito, alguns ainda compreenderiam, mas para muitos já é demasiado tarde. Como o Céu, a Santíssima Virgem e o Santo Padre o lamentam! Os três, Cristo, Santíssima Virgem e o Santo Padre, estão de acordo. Só eles é que estão de acordo. Os Cardeais (pelo menos muitos) não estão. O seu modo de agir e proceder é contrário à vontade d'Eles lá em cima (aponta para cima) e contrário à vontade do Papa. O Papa encontra-se numa situação terrível, terrível!
* Paulo VI morre em 1978, três anos depois deste aviso, com 81 anos.
** Em vez de uma Igreja de Deus, Divina, ficar-se-ia com uma “igreja” humana, dos homens e para os homens. Se tal se concretizasse, já não se poderia falar em igreja
SERÁ O PRÓPRIO DEUS A DERRUBAR O MODERNISMO.
E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santíssima Virgem! Diz tudo o que tens a dizer, em nome (...)!
J - Nós tememos o Papa, embora no fundo não o devêssemos temer assim, pois agora o seu Vaticano é dirigido pelos Cardeais. O Papa sofre continuamente, e assim pode salvar mais almas e fazer mais do que nós desejaríamos.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem, e só a verdade toda a verdade! Continua!
J - Chegaremos a um ponto que o próprio Deus será obrigado a destruir tudo, a destruir o modernismo. E recomeçar-se-á no ponto onde se ficou, no que era antigo, tradicional, no que correspondia à verdade e que é do agrado dos lá de cima (aponta para cima) e não no que foi criado pelos homens.
E - Continua, diz a verdade da parte da Santíssima Virgem e só a verdade...
J - Se o Papa não estivesse seqüestrado e constantemente vigiado, à direita, à esquerda e dos lados, poderia ainda continuar a governar, fazer com que as suas palavras fossem ouvidas. Mas nestes últimos meses as coisas pioraram.
Praticamente nada chegou ao conhecimento público e o que poderia ter saído, foi imediatamente desmentido, manipulado, mudado... até falsificado. Foi falsificado.
Meio algum, por pior que seja, os impede (aos Cardeais) de alcançar o que têm na cabeça. Nada lhes parece ordinário, porque estamos no fim dos tempos. Não estivéssemos nós ao leme e não tivéssemos os Cardeais sob o nosso poder, decerto eles saberiam fazer melhor. Mas porque agitamos tanto os espíritos e temos tantos adeptos da magia negra a fazer das suas, temos os Cardeais, neste momento, totalmente sob o nosso domínio. O melhor que tendes a fazer, é rezar muito ao Espírito Santo. Aliás, tudo isto já foi dito por mim e por Akabor, a propósito da obediência. Fui eu, Judas, que disse: agora já não é obrigado a obedecer.
A OBEDIÊNCIA NA IGREJA
E - Diz a verdade sobre a Igreja, continua, em nome (...). Tu não tens o direito de mentir, em nome (...)!
J - É divertido: a obediência jamais foi elevada tão alto, como atualmente. De repente, a obediência ficou na moda (ri sarcástico).
E - Diz a verdade, somente a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Subitamente, todos apelam à obediência, agora, que ela é fácil!
E - Diz a verdade Judas Iscariotes, não aquilo que te apetece, em nome (...)!
J - Isto vem lá de cima. Nós somos obrigados a dizer a maldita verdade. Agora, que é muito fácil - para aqueles que têm a mentalidade moderna, que gostam de ter muito dinheiro e tudo o mais - a obediência veio de súbito à baila como bala de canhão! Antigamente, não tinha de modo nenhum a atualidade que agora subitamente adquiriu!
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem e só a verdade!
J - Isso agrada-nos. O que é preciso é que continuem assim. Mas a Eles lá em cima, isso não agrada. Os Seus planos são outros e, no fundo, seriam outros, mas é preciso que o Evangelho se cumpra. Todos os Seus planos têm de se realizar, mesmo no meio de grandes catástrofes, mesmo no meio das maiores confusões e conflitos dos povos.
E - Diz a verdade! Continua a dizer a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Todos se apóiam no Bispo, mas os Bispos não podem apoiar-se no Papa, pois nada vem do Papa. Creio que vou terminar.
OS RITOS LITÚRGICOS
E - Diz a verdade, toda a verdade, da parte da Santíssima Virgem, diz o que Ela nos quer transmitir por teu intermédio, Judas Iscariotes! Continua a falar, diz tudo o que tens a dizer e só a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Em 14 de Agosto, Akabor, teve que falar do Aspergesme, que deveria ser reintroduzido no princípio da Missa. É verdade, é verdade! Assim somos obrigados a fugir da Igreja.
E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Se não se fizer, permaneceremos lá dentro. O Sacerdote deveria, como era uso antigamente, aspergir os fiéis com o hissope, de uma ponta a outra da Igreja, e isso obrigar-nos-ia a fugir, a fugir também do povo, das pessoas.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem, toda a verdade e só a verdade!
J - Nós também procuramos perturbar as pessoas. Quando o Sacerdote, com o hissope, asperge de uma ponta a outra da Igreja, então as pessoas podem rezar melhor. Este rito expulsa também as idéias e os poderes da magia negra.
E - Da parte da Santíssima Virgem, diz a verdade!
J - A cerimônia do Aspergesme, os trinta e três Sinais da Cruz, a Tripla formula “Senhor eu não sou digno”, e, no fim da Missa, a oração a São Miguel Arcanjo, as três Ave-Marias e a Salve Rainha, deveriam ser restabelecidos. A sua supressão foi obra nossa e, em certa medida, obra daqueles que estão em nosso poder.
MISSA TRIDENTINA OU MISSA NOVA?
E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Além disso, Eles lá em cima, (aponta para cima) gostam mais da Missa Tridentina que da Missa em alemão e da nova Missa, porque nem tudo pode ser traduzido dum modo absolutamente exato.
E - Referes-te à Missa Tridentina, em Latim? Diz a verdade, diz a verdade Judas Iscariotes, só a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Os textos são difíceis de traduzir em alemão.* É assim que aparecem essas palavras inexatas, que tiram muitas graças à Missa. Tudo o que não é exatamente pronunciado como Cristo o quer, obtém menos graças. Especialmente no que se refere à Consagração. As palavras da Consagração têm que ser pronunciadas duma maneira perfeitamente exata. Não se pode mudar uma sílaba. É preciso que tudo seja de uma extrema exatidão e rigor. Sabeis como lá em baixo está tudo perfeitamente regulado? Nem sequer na Igreja Católica, agora, se consegue ter uma regulamentação como a nossa.
* O Latim, como língua morta, não falada, que já não evolui, põe um freio considerável, devido a sua rigidez, às interpretações fantasistas ou às traduções falaciosas, como as que freqüentemente se encontram nos textos em línguas vulgares. Os demônios já se tinham referido concretamente à tradução errada da formula da Consagração. Cfr. pp. 26.
AS FESTAS CATÓLICAS
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem e só a verdade! Continua!
J - As festas... as festas católicas! Tudo está mudado e desorganizado; mudaram-se as datas e as pessoas já não compreendem nada. Antigamente, as pessoas podiam pensar com antecedência: “Agora, vem esta ou aquela festa”... e agora... (ri ironicamente).
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Agora, as pessoas já nem sequer sabem quando estas festas se realizam, nem em que data são fixadas. Isto é muito vantajoso para nós e é uma perda insensata para os outros, porque havia festas para as quais as pessoas se começavam a preparar com algumas semanas de antecedência. Agora, já não o podem fazer, ou só muito raramente o fazem, porque já não têm as datas das festas presentes na memória; em cada calendário figura uma data diferente. Como é que quereis que se preparem? As pessoas não podem ir ter com os Bispos ou com os Sacerdotes à Igreja e festejar determinada festa aí, em tal data e de tal maneira e, depois, em casa, sozinhos, celebrarem a festa na antiga data.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - No entanto, acreditai-me, mesmo no inferno, são as antigas festas que estão em vigor. Estão em vigor, bem mais em vigor que no vosso mundo. Decerto já vos apercebestes disso com a festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
TODOS OS SANTOS, FIÉIS DEFUNTOS, ALMAS DO PURGATÓRIO
J - Era preciso repor todas as festas no seu devido lugar. Então, essa dos fiéis defuntos, tem também que se lhe diga!
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - As almas do Purgatório encontram-se numa situação terrivelmente desvantajosa. Antigamente ia-se ao cemitério. Cada oração que se fazia, obtinha uma indulgência; deste modo, uma alma podia ir imediatamente para o Céu. Agora isso já não acontece, ou melhor, as pessoas já não são encorajadas nesse sentido. Isso foi suprimido pelo Clero, que afirma que essas indulgências já não têm valor, que só uma é válida, a do dia de Todos os Santos. Que hão-de fazer as almas do Purgatório só com uma única indulgência? Ah! Antigamente libertavam-se milhares e milhares de almas, deveríamos dizer, milhões... e agora?
Agora, encontram-se perante uma terrível perda! Elas gritam por socorro e ninguém lhes acode. Aproxima-se o dia dessa festa. Era preciso esclarecer todas as pessoas a este respeito, mas elas não acreditariam. (ri maldoso com satisfação)
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - E no fundo era uma coisa tão simples! Bastava ir ao cemitério, lançar um pouco de água benta, dizendo uma vez: “Dai-lhe Senhor, o eterno descanso...”, e, às vezes um Pai-Nosso ou outra oração, conforme o que ocorresse ao espírito de cada um. Sempre que procediam assim, com reta intenção, então, por cada oração, era realmente liberta uma alma. Agora, mesmo os bons, que ainda acreditam nisso, são induzidos em erro, quando se lhes diz: “Tu não podes ganhar esta ou aquela Indulgência, isso já não é valido.” É claro que isso só nos traz vantagens a nós, os do inferno (ri maldoso).
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem, só a verdade e toda a verdade!
J - E quanto a esta grande e única Indulgência, que ainda se pode ganhar, (a do dia de Todos-os-Santos, segundo os modernistas), muitas pessoas acham os seis Pai Nossos demasiado longos. Além disso, com esta indulgência única, já não são muitas as almas que se libertam. O próprio Deus, Ele lá em cima (aponta para cima) há-de pôr as coisas no seu devido lugar, mas para muitos, já será demasiado tarde, excessivamente tarde.
Devo ainda dizer que este assunto das festas dos Santos tem mais importância do que se pensa. As datas foram rapidamente mudadas, não só as das festas dos Santos como também e muito especialmente as festas em honra da Santíssima Virgem. De fato a festa de 8 de Dezembro manteve-se, mas de que vale isso? Há outras festas igualmente importantes. Citemos, por exemplo, a de Nossa Senhora do Carmelo e outras grandes festas e dias comemorativos. Quando as pessoas não vão à Missa, nesses dias, pedir o auxílio da Santíssima Virgem para a sua vida, recebem também menos graças. Isso representa para elas uma grande perda e para nós um magnífico ganho.
OS SACERDOTES E A GRAÇA
E - Fala somente da parte da Santíssima Virgem e apenas a verdade!
J - Se ao menos eu não fosse obrigado a dizer isto! Eu não queria dizê-lo!
E - Continua em nome (...) toda a verdade!
J - De fato, prefiriria não continuar a falar.
E - Continua da parte da Santíssima Virgem, diz só a verdade, em nome (...)!
J - É bem certo o provérbio (alemão) que diz: “só aquele que nada contra a corrente é que apanha água fresca.” Muitos Sacerdotes encontrar-se-ão em breve num pântano pestilento, fétido e sujo, e nem sequer se aperceberão disso. Deixam que este pântano rodeie os seus corpos, e o que é ainda muito pior, o seu espírito, e acabarão por afundar-se nele. É certo que é muito difícil nadar contra a corrente, mas pelo menos recebe-se água fresca. Essa água fresca representa as graças, e é isto que Eles lá em cima querem que se receba.
Com esta imagem, quer-se sobretudo significar as almas. Obtêm-se mais graças pela Missa Tridentina ou pela Missa latina, do que por aqueles Sacerdotes que já não celebram convenientemente a Missa, pois assim já não há tantas graças. Já não há uma plenitude de bênçãos nestas Igrejas porque estamos lá nós. Dançaremos nelas à vontade e estaremos em breve lá em maior número que as pessoas.
E - Diz a verdade da parte da Virgem Santíssima, em nome (...).
J - Em breve seremos mais numerosos, a dançar no interior dessas Igrejas, do que as pessoas que essas Igrejas podem conter (ri sarcástico e com uma alegria malvada).
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Para cada pessoa podemos mobilizar dois ou três demônios, ou mesmo mais, quando se trata duma alma mais piedosa (ri com malvadez).
AS MULHERES NA CAPELA-MÓR A DAR A COMUNHÃO
J - E a leitura voltada para a assembléia? É-nos extremamente vantajosa, mas é-o ainda mais quando é feita por mulheres (ri com maldade).
E - Diz a verdade, em nome de Jesus, Judas Iscariotes!
J - Então, quando as mulheres se colocam à frente, até as pessoas piedosas, homens ou mulheres que desejariam concentrar-se na oração, não deixam de pensar: “Que vestido é que ela traz hoje? Como lhe fica o chapéu? Foi recentemente ao cabelereiro?...” (ri com satisfação maldosa).
E - Diz a verdade, em nome da Santíssima Trindade!
J - Os seus sapatos estão na moda? Estes sapatos são 3 ou 5 centímetros mais altos que os antigos? Usa meias escuras ou claras? (ri a bandeiras despregadas).
E - Judas diz a verdade e só a verdade, da parte da Santíssima Virgem!
J - Não se vê um pouco da sua combinação? (ri sarcástico)
E - Diz apenas, o que a Santíssima Virgem tem para nos dizer, diz somente isso e nada mais! O que acabas de dizer é da tua autoria?
J - De certo modo fui obrigado a dizê-lo. Tive que o dizer, como complemento. No fundo é mesmo assim. É assim que as pessoas pensam e, antes de qualquer outra coisa, reparam na sua figura. Isso é evidente. Antigamente as mulheres usavam véu, mas há muito que se deixaram disso. Mas, mesmo que já não usem véu, o seu lugar não é na capela-mór. O Papa e os Céus (aponta para cima) não querem isso.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem, só a verdade!
J - Mas o pior é quando as mulheres são encarregadas de distribuir a Sagrada Comunhão. Então, já, não há mais graças e bênçãos. É que as suas mãos não são consagradas, são mãos de mulheres. Não quero dizer que o mal esteja no fato de serem mãos de mulheres, mas sim, no fato de não serem consagradas. Cristo escolheu só e unicamente os homens para o Sacerdócio e não as mulheres. Mas é o orgulho, o orgulho, o pecado original dos anjos, a razão disto.*
E - Continua a dizer a verdade, da parte e em nome da Santíssima Virgem.
J - No fundo estas mulheres sentem-se orgulhosas por poderem dar nas vistas a atuar lá à frente. Acreditai! Os Sacerdotes, mesmo os modernos que dentro em breve verão tudo atirado para o caixote do lixo, acabarão por compreender que, com todas as suas teorias e brilhantes inovações, não vão a lado algum. Contudo, não querem voltar atrás, no caminho que tomaram. Por outro lado, também não sabem bem como arranjar as coisas de molde a agradarem às pessoas. E é assim que muitos Sacerdotes chamam uma mulher para a capela-mor. Pensam que é mais um motivo para atrair as pessoas (ri sarcástico), pois as suas Igrejas são ocupadas até um terço da sua real capacidade!
E - Judas Iscariotes, continua a falar da parte da Santíssima Virgem e diz só a verdade!
J - Estão cada vez mais próximos do protestantismo; quer dizer, o protestantismo é, em certa medida, melhor que a Igreja Católica moderna.
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - O protestantismo! Eles não sabem mais nada; eles não sabem mais nada desde que as coisas ficaram assim, mas os católicos!
E - Continua a falar da parte da Santíssima Virgem, Judas Iscariotes!
J - Os protestantes estarão em breve mais próximos de Deus que o catolicismo moderno: Eles não sabem mais, como já disse, mas de certa maneira podem vir a saber. Os homens inteligentes reconhecem que a Igreja Católica, a boa, bem entendido, é a verdadeira Igreja. Muitos converter-se-iam. Mas, na situação em que a Igreja se encontra atualmente, eu diria, ou melhor, nós os do inferno diríamos que o protestantismo em breve se encontrará numa melhor posição.
* Belzebu no Exorcismo de 7 de Novembro de 1977 acrescentaria isto: “ O mundo de hoje quer ser aprovado. Quer pôr as mulheres na capela-mór, no altar, mulheres espampanantes e metediças. E isto apesar da Mãe de Deus nunca ter tido uma função na Igreja, apesar de Cristo não querer que a mulher entre no Santo dos santos, como castigo, porque o pecado original vem de Eva e foi ela que caiu em primeiro lugar, Cristo disse isto um pouco antes de Sua Paixão...”. É preciso lembrar que o ato de dar a Comunhão é em si mesmo um ato de sacerdócio e é por isso que compete normalmente ao Sacerdote.
E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santíssima Virgem, e só a verdade!
J - E quanto à pregação! Há lugares onde as homilias são feitas por mulheres. Ele, lá em cima, (aponta para cima), não quer isso.
E - Continua, diz a verdade e só a verdade da parte da Santíssima Virgem!
J - Deus quer que a homilia seja feita por um homem consagrado, porque assim a pregação tem maior efeito sobre os fiéis. Uma mulher não consagrada está longe de ter a mesma eficácia, abstraindo mesmo do fato das pessoas não se concentrarem nas suas palavras.
Uma mulher que prega não pode ser boa, não pode pregar com seriedade, pois se tivesse um espírito sério e fosse boa, não se dedicaria a pregações. A Imitação de Cristo, as virtudes à Cruz e os Santos, são assuntos atualmente pouco abordados na Missa ou nas homilias. Mesmo os Sacerdotes consagrados já não se lhes referem a maior parte das vezes.
E - Continua a dizer a verdade, da parte da Santíssima Virgem e diz só a verdade!
J - Se esta mulher não aprofundar ao máximo o tema da sua pregação, como poderão as pessoas tirar algum proveito dela? Quando, muito, poderão acorrer-lhes pensamentos estranhos. Nem sempre isso acontece, mas dum modo geral pode dizer-se que uma pregação dessas é tempo perdido.
O PADRE VOLTADO PARA OS FIÉIS
J - O Padre voltado para os fiéis também não é bom, sobretudo para as mulheres. Passa-se o mesmo que com as mulheres na capela-mór. Agora, são as mulheres que se interrogam: como são seus cabelos? Está bem penteado? Terá ido ao barbeiro? Repara, agora tem o cabelo frisado e antigamente, não. Que belos dentes, tem! (ri irônico).
E- Continua a dizer a verdade em nome da Santíssima Virgem e só a verdade!
J - Os paramentos ficam-lhe bem, ele é ainda tão jovem... pena que seja Padre (ri jocoso)... etc... Mas se ele celebrasse voltado para o altar, estes pensamentos não ocorreriam às mulheres: Quando ele se virasse, depois delas terem rezado, já nada disso teria importância. Deus bem sabe porque é que a Missa deve ser celebrada de costas viradas para o público.
O TABERNÁCULO DEVE SER DIGNO DAQUELE QUE LÁ RESIDE
E - Diz a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem, e só a verdade! Continua!
J - O Sacrário devia estar no centro. Que significado tem, ao entrar-se numa Igreja moderna, ser-se primeiro obrigado a procurar o Sacrário? Não se sabe se está à frente, se atrás ou de lado. Em muitas Igrejas constroem-se mesmo Sacrários que não se sabe se são tocas de raposa (ri com malvadez)...
E - Diz a verdade e só a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem, Judas Iscariotes!
J - ...se cofres-fortes (mal pode conter o riso).
E - Diz a verdade, Judas Iscariotes, só a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem!
J - Agora há também muitos que fazem Sacrários de qualquer maneira, em ferro. Claro que também poderiam ser utilizados carris do caminho de ferro (ri maldoso).
E - Diz a verdade, só a verdade, em nome (...)!
J - Um tabernáculo - Estais a ouvir-me? - Deve ser dourado. Isto é: nem o ouro, nem as pedras mais preciosas seriam dignas de encerrar o que ele encerra. Estariam bem longe de ser merecedoras do que ele abriga. É uma vergonha, mesmo nós lá em baixo, temos de o reconhecer, é uma vergonha ver as Igrejas e Tabernáculos que os homens constroem.
A DANÇA NOS LUGARES SAGRADOS
E - Diz a verdade, acaba com o riso, diz a verdade sob as ordens da Santíssima Virgem!
J - E que dizer das Igrejas onde se celebram Missas à tarde ou mesmo de manhã e onde em seguida se realizam bailes! Devo falar de sexo, e não apenas de dança, porque na maior parte dos casos em que há dança, há erotismo. Poderia dizer-se que não há um único baile onde não se cometam pecados, quer corporais, quer espirituais, ou onde não se dê ensejo a que se cometam mais tarde. A dança é invenção nossa. Mas agora são os próprios Sacerdotes católicos a promover estas festas e estas danças. Para que as pessoas ainda vão às suas casas, têm que lhes oferecer estes divertimentos. Então, a palavra de ordem é: cerveja a jorros, dança e música (ri novamente cheio de satisfação).
E - Diz a verdade e só a verdade, em nome (...)!
J - Chegaremos ao ponto, ou melhor, chegamos ao ponto de certos Padres que ainda se dizem católicos, mas que já há muito o não são, chamarem às suas Igrejas adeptos de certas seitas, digamos, da missão pentecostista etc..., para que eles dêem testemunho das suas patranhas. Se não é o Espírito Santo que reina, somos nós (e em certa medida é a magia negra) que reina. E as pessoas estão tão cegas que já não sabem para onde fica o Leste ou o Oeste. Claro que para nós, isto é como “um campo ceifado.” São assim os Sacerdotes que temos atualmente.
A ARTE RELIGIOSA
E - Continua a dizer a verdade, em nome da Santíssima Virgem, e só a verdade, somente as verdade sob as ordens da Santíssima Virgem!
J - Sim, a Santíssima Virgem! Isso também tem que se lhe diga. De fato, coloca-se a sua imagem a um canto ou bem ao fundo, de maneira que se veja o menos possível. Muitas vezes existe uma pequena imagem da Virgem, de mau gosto (se é que se consegue compreender de quem é a imagem). Quanto às imagens modernas, na maioria dos casos não se sabe se se trata da mulher de um “gangster” ou de algum lá de cima (aponta para cima).
E - Sob as ordens da Santíssima Virgem, diz a verdade!
J - Nos lugares onde ainda existem imagens belas da Santíssima Virgem, as pessoas são mais facilmente impelidas à oração. É por isso, que Eles lá em cima, querem que...
E - Continua a dizer a verdade sob as ordens da Santíssima Virgem, diz tudo o que tens a dizer sob as Suas ordens!
J - ... apareçam belas obras de arte, pelo menos imagens boas e belas, que “falem” às pessoas. O Sacrário deve ficar, como já foi dito, no centro, ricamente ornamentado, dourado se for possível, arranjado de tal modo que todo o aspecto da Igreja seja harmonioso. Que não se assemelhe a uma casota de cão, ou (quase gostaria de o dizer) a um curral de porcos (ri sarcástico).
E - Diz a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem! Abdica dessas expressões, que vêm lá de baixo!
J - Vêm lá de baixo, mas fui autorizado a dizê-las (respira alto e com dificuldade).
O SANTÍSSIMO SACRAMENTO DO ALTAR
E - Continua a dizer a verdade, diz tudo o que tens a dizer sob as ordens da Santíssima Virgem! Continua a falar!
J - O Santíssimo Sacramento: O Santíssimo Sacramento já não é adorado. Está totalmente posto de lado. As exposições do Santíssimo Sacramento são agora raras. Fazem-se ainda em alguns atos de reparação e entre os “tradicionalistas”. Fora disso são muito raras. Este Sacramento... se soubésseis como é Grande!
E - Continua a falar em nome (...)!
J - O Santíssimo Sacramento do Altar! Se soubésseis as bênçãos que jorram, as bênçãos que d'Êle jorravam antigamente, quando era exposto no Sacrário e o povo diante d'Êle, fazia a adoração reparadora! Isso era de grande eficácia para os pecados. Todas essas coisas deixaram de existir e é por isso que também menos almas se salvam. Não quero continuar a falar, não quero falar mais!
O SANTO ROSÁRIO
E - Continua, sob as ordens da Santíssima Virgem, diz tudo o que Ela te encarregou de dizer, mas só a verdade!
J - Tenho de acrescentar o seguinte (respira com grande dificuldade): A grande maioria dos Sacerdotes estão cegos. Somos nós que os cegamos. Mas, com um pouco de boa vontade e com muita oração ao Espírito Santo, acabariam, a pouco e pouco, por compreendê-lo. O Rosário seria então um remédio universal. Porém, também ele foi suprimido em quase todo o lado. Já não está na moda, como se costuma dizer.
E - Continua, sob as ordens da Santíssima Virgem, diz toda a verdade, diz o que tens a dizer!
J - Os Mistérios Dolorosos seriam os mais preciosos dos três. Sem dúvida que todos os são, mas a meditação dos Mistérios Dolorosos contribui mais para a salvação das almas. É por isso que lá em cima (aponta para cima), são considerados os mais preciosos.
O ROSÁRIO E A IMITAÇÃO DE CRISTO.
E - E os outros Mistérios? Fala, em nome (...)!
J - Também são bons. Claro que são bons e dum modo especial os Mistérios Gloriosos, com a dezena que convida à contemplação do Pentecostes, à descida do Espírito Santo. Todos são bons, mas os Mistérios Dolorosos são preciosos pois estão associados à contemplação da Agonia de Cristo no Jardim das Oliveiras, da flagelação, da coroação de espinhos, do carregamento da Cruz e da morte na Cruz.
O livro Imitação de Cristo devia ter sido fermento, devia ter sido alimento, pão para a humanidade. Mas foi rejeitado como o foram milhares de livros que existem. Citemos por exemplo os livros de Agreda, Emmerich, etc... Muitos outros livros sobre a vida dos Santos caíram igualmente no esquecimento.
Mas os livros da Catarina Emmerich e Maria Agreda têm a vantagem de pôr sob os olhos das pessoas a vida de Cristo, dum modo impressionante e de lhes mostrar a pobreza extraordinária em que Jesus Cristo, a Santíssima Virgem e S. José viveram.
Se as pessoas seguissem o seu exemplo, decerto não viveriam tão obcecadas pelo dinheiro, como tantas vezes acontece, e o orgulho não as cegaria tanto. Haviam de compreender que as únicas coisas abençoadas pelo Céu são a humildade, as virtudes e as obras de misericórdia como muito justamente se costuma dizer e, sobretudo, a perfeita Imitação de Cristo e a própria entrega de si mesmo aos lá de cima (resmunga).
E - Continua a dizer a verdade, só a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem!
J - Lúcifer paralisa-me. Já não posso mais, não quero dizer mais nada. Obrigaram-me a falar demais, a mim, Judas Iscariotes. (respira alto e com dificuldade)!
E - Continua a dizer a verdade Judas Iscariotes!
J - A Imitação de Cristo, seria bom; a cruz seria bom. Na cruz está a salvação. Na cruz está a vitória. A cruz é mais forte que a guerra. Oh! Como lúcifer me atormenta por eu dizer estas coisas!
E - Continua a dizer a verdade! Lúcifer vai-te, sai desta mulher! Tu não lhe podes fazer mal, em nome (...)!
J - Ele está nas proximidades.
E - Vai-te Lúcifer, tu não tens nada a fazer aqui! Judas Iscariotes continua! Lúcifer não pode fazer-te mal, em nome (...)!
J - Ele atormenta-me. É unicamente graças a Ela, lá em cima (que me amou intensamente) que ele não me tortura ainda mais terrivelmente no inferno. Sim! Este velho, este louco, este monstro medonho.
E - Continua a dizer a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem, continua a dizer o que Ela nos quer transmitir! Lúcifer não pode fazer-te mal!
J - Ele faz-me mal, mas não me interessa! Ficarei satisfeito se não for obrigado a continuar a falar. Isso só me recorda as minhas próprias maldades. Gostaria de poder voltar atrás, poder voltar atrás (suspira miseravelmente).
A DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM
E - Continua, sob a ordem da Santíssima Virgem! Diz o que tens a dizer!
J - A Congregação Mariana era bom, mas agora já o não é. Nos lugares onde ainda existe já não é boa. Aliás, já quase não existe, porque duma maneira geral a Santíssima Virgem foi banida das Igrejas. Atualmente, são muito poucas as pessoas que agem segundo a sua vontade e os seus desejos. Há pouco quem a imite e ainda menos quem pratique a Verdadeira Devoção, segundo S. Luiz Grignon de Montfort. É preciso dizer que ela é difícil. A verdadeira devoção e a oferta de si mesmo não são fáceis.
Nós tudo fazemos para impedir essas coisas. Mas para as pessoas é a melhor coisa que podem fazer: A melhor entre as melhores. Ela (aponta para cima) tem um grande poder, Ela protege os seus filhos como me teria protegido a mim, se eu simplesmente o tivesse querido (geme desesperado).
E - Continua a dizer a verdade, Judas Iscariotes! Lúcifer não pode fazer-te mal, nem impedir-te de falar. Diz o que a Santíssima Virgem tem a dizer-nos, por teu intermédio! Tens de falar sob as Suas ordens, em nome (...).
J - Os cânticos em louvor da Santíssima Virgem, nas Igrejas modernas, ouvem-se ainda uma vez todos os anos bissextos (geme como se estivessem a atormentá-lo).
E - Lúcifer, proibimos-te de fazer mal a Judas Iscariotes ou perturbá-lo! É preciso que ele possa falar!
J - Só se ouvem uma vez todos os anos bissextos e, quando isso ainda acontece, são cânticos que não penetram até o fundo da alma, cânticos que não falam ao espírito. Isso é-nos muito vantajoso porque já muitas almas se salvaram e voltaram ao bom caminho por causa dos cânticos em louvor da Santíssima Virgem. Tomemos por exemplo o cântico “Maria zu lieben” (Para amar Maria). Diz assim: “Tu és a Mãe, quero ser teu filho, só teu, na vida e na morte!” (geme como um miserável). Não! Não quero dizer estas coisas!
E - Diz a verdade, em nome (...)!
J - Quero calar-me!
E - Sob as ordens da Santíssima Virgem, fala, em nome (...)!
J - Quero calar-me... muitos textos, nos países de língua alemã, foram modificados pelos Bispos. O cântico “Milde Königin gedenke!” (Lembra-te doce rainha...) é também um que nós tememos, porque contém esta bela frase: “Deverá o mais pobre dos teus filhos deixar-te sem ser socorrido?” Estas palavras já provocaram, em muitos, bons pensamentos e conseguiram-nos salvar no último momento. Ou então, quando se diz: “Olhai-me pobre e miserável pecador...” Mas para nós, no inferno, é bom que não sejam entoados. É bom, é mesmo muito bom.
E - Diz a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem, diz somente o que a Santíssima Virgem quer!
J - Depois, os cânticos em honra do Santíssimo Sacramento: “Kommet, lobet ohne End” (Vinde, Louvai sem fim). O Stern im Meere, Fürstin der liebe, (Estrela do mar, Soberana do Amor); há e havia centenas de cânticos belos e bons. Mas a Igreja moderna sabe muito bem, isto é, nós sabemos muito bem, por onde devemos começar a destruir na Igreja Católica. Nós somos obrigados, é o velho (lúcifer) que o quer, é ele que fala, é ele que o exige. Nós conseguimos, conseguimos agora o que sempre desejamos. Atingimos o ponto culminante. Estamos no auge. Neste ponto só falta o Aviso. Só falta o Aviso.*
* Trata-se do “Aviso” que foi anunciado pela Santíssima Virgem em Garabandal, em 01 de Janeiro de 1965. (Cf. o Segundo Advento, a Montanha de Garabandal, ed. Tudo Instaurar em Cristo).
O SACERDOTE COMO PREGADOR E O SEU AUDITÓRIO
E - Diz a verdade, sob as ordens da Santíssima Virgem, Judas Iscariotes, diz o que Ela nos quer transmitir por teu intermédio!
J - Em muitos, o que falta é a humildade. Em muitos Sacerdotes de hoje, o que falta é a humildade, porque se fossem humildes não seriam tão covardes. Então, teriam a coragem de proceder bem, de cumprir os seus deveres, mesmo com risco de serem humilhados, é por aí que nós temos domínio sobre eles. Muitas coisas dependem dessa virtude.
Atualmente, a humildade é escrita com letras extremamente pequenas, tão pequenas que mal se podem ler. Está ainda escrita em poucos, mas só em muito poucos é que está gravada com letras maiúsculas.
É claro que se esta virtude já não figura nas pregações, como é que quereis que as pessoas a pratiquem ou pratiquem outras virtudes? Onde é que poderá ir buscar a matéria, a inspiração, o bom espírito que deve reinar, a não ser às homilias?
Não foi um grande Santo que disse: “Quando o demônio quer apoderar-se duma alma, não a deixa ir aos sermões?” Mas às homilias que agora se fazem, pode o demônio, tranquilamente, deixar ir as pessoas (ri com uma satisfação).
E - Diz a verdade da parte da Santíssima Virgem e acaba com o riso!
J - Porque são sobretudo anedotas ou elocubrações sobre o Concílio, fazendo o pregador mais o papel de conferencista que de pregador (dá gargalhadas). Apesar disso, as pessoas estão suspensas das suas palavras. Mas por quanto tempo ainda?
E - Diz a verdade em nome (...)!
J - Bebem as suas palavras e crêem sem hesitar em tudo o que ele diz, porque é Sacerdote e recebeu do Bispo a sua missão. Ele fala assim, lê aquilo todos os Domingos não do púlpito, cá de baixo naturalmente, porque as pessoas... isso também tem que se lhe diga... (volta a rir alto).
E - Diz a verdade, diz o que tens a dizer, da parte da Santíssima Virgem, diz toda a verdade!
J - Um Padre tem... eu não quero falar disso.
E - Fora daqui lúcifer! Tu não podes fazer mal, tu não podes impedir Judas de falar! Judas, diz a verdade, em nome (...)!
J - Um Padre tem maior eficácia quando fala do alto do púlpito, do que em baixo, em frente do microfone. Antigamente, quando os Padres falavam do púlpito, com a sua voz natural, as suas palavras eram muito mais eficazes do que agora, cá em baixo, em frente de cinqüenta alto-falantes.
E - Diz a verdade, toda a verdade, da parte da Santíssima Virgem, só a verdade. Diz o que Ela quer transmitir por teu intermédio, Judas Iscariotes!
J - É assim, e aí é que reside toda a nossa astúcia. Quando as pessoas eram obrigadas a olhar para o púlpito e de certo modo, é lógico que se olhe para quem fala não se distraíam a reparar em todos os chapéus, penteados, casacos ou gravatas. Eram obrigados a olhar para a boca, quando muito para a cabeça do pregador. Mas agora as coisas não se passam assim. Olham para a frente e são distraídos pelos outros.
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem! Lúcifer não te pode perturbar.
J - E a astúcia de tudo isto reside no fato de se terem organizado as coisas de forma a que os Padres já não falem do púlpito. Isso é um fato capital, e representa para nós uma grande vantagem. A idéia de falarem à frente foi engendrada por nós. Fomos também nós que o quisemos. E nós conseguimos, nós conseguimos tudo! Sim, obtemos tudo o que queremos (ri triunfante).
E - Diz a verdade, só a verdade, da parte da Santíssima Virgem. Lúcifer não poderá interromper-te, Judas Iscariotes! Fala em nome (...)!
J - Nós até conseguiremos, aliás já o conseguimos , que as mulheres e sei lá quem mais, possam ir à Missa com vestidos impróprios, sem que os Sacerdotes as mandem embora. Pelo contrário, há alguns que dizem que é preciso praticar o amor ao próximo...
E - Fala! Deita a verdade cá para fora, em nome (...)!
J - Dizem que é preciso praticar o amor ao próximo, que não se pode julgar uma pessoa pela maneira como anda vestida, bem ou impropriamente, mas que o que é preciso é olhar para os sentimentos do coração (ri com uma satisfação maldosa).
E - Diz a verdade, da parte da Santíssima Virgem e só a verdade!
J - Antigamente era diferente. Uma pessoa dessas, ou melhor dizendo, uma “descarada”, era expulsa da Igreja pelo Sacerdote. Antigamente havia ordem, mas agora já qualquer “descarada”
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